Halloween II – 2009
Dois anos atrás, Rob Zombie fez um bom trabalho na refilmagem do clássico slasher Halloween, de John Carpenter. E agora veio a continuação da refilmagem.
A história começa de onde o primeiro parou. Recuperada, Laurie Strode, uma das poucas sobreviventes no primeiro filme, vive com pesadelos sobre a volta de Michael Myers. E o dia das bruxas está chegando novamente…
Fiquei dividido quando acabou Halloween II. Por um lado, a crueza usada nas cenas de morte é muito interessante. Mas por outro lado, o filme é fraquinho…
As cenas slasher não lembram os filmes dos anos 80. Estão mais próximas do estilo mostrado por Zombie em Rejeitados Pelo Diabo, algo mais visceral. Se nos filmes anteriores a gente achava graça nas mortes, estas agora causam incômodo. Sim, este Michael Myers não dá medo, e sim desconforto.
Acho que isso é fruto da humanização de Myers, que funcionou bem no primeiro filme, quando foi mostrada a sua origem. Mas aqui não funciona mais, por um motivo muito simples: assim como seus “companheiros” Jason Vorhees (Sexta Feira 13) e Freddy Krüger (A Hora do Espanto), Myers não é humano! Ele pode ter sido humano um dia (e por isso a humanização da origem funcionou), mas um ser que volta da morte cada vez que morre já deixou de ser humano!
E aí a gente começa a ver os defeitos do filme. Por exemplo, ficamos vendo ao longo do filme o fantasma da mamãe Myers conversando com um alter ego criança do vilãozão. E, para piorar, mamãe Myers está sempre de vestido branco e acompanhada de um cavalo também branco. Posso perguntar qual o sentido destas cenas?
(Claro que sabemos o motivo destas várias cenas longas e enfadonhas com a sra. Myers. Ela é interpretada pela Sheri Moon Zombie, esposa do diretor…)
Se o fantasminha camarada fosse o único problema, Halloween II não seria ruim. Mas aí vemos outros defeitos, como a total falta de carisma da atriz Scout Taylor-Compton, intérprete da protagonista Laurie Strode – principalmente se a gente comparar com a Jamie Lee Curtis, a Laurie do Halloween de trinta anos atrás.
E, meu Deus, o que aconteceu com Malcom McDowell? Ele sempre se destacou em papéis de moral dúbia, desde os anos 70, época de Laranja Mecânica e Caligola. E o seu dr. Loomis era uma das melhores coisas do filme de 2007. Mas aqui, são dois os problemas graves. Em primeiro lugar, Loomis morreu no fim do primeiro filme, lembram? Michael Myers esmagou sua cabeça! Ora, alguém com a força de Myers faz aquilo com a cabeça do colega e ele volta, lépido e faceiro, sem nenhuma explicação??? E, para piorar, tem o segundo lugar: Loomis virou um personagem patético e sem graça, que só pensa nas vendas do seu livro…
Para “fechar a tampa”, os diálogos são muito mal escritos. Se não temos nada de interessante para falar, é fácil, é só colocarmos mais alguns palavrões. Bem, para não dizer que todos os diálogos são de se jogar fora, confesso que gostei de ver um diálogo citando o comediante Mike Myers. Heu sempre achei que o nome do ator que fez o Austin Powers e o Shrek era nome de serial killer!
Como disse lá em cima, fiquei dividido. Realmente gostei do estilo “novo slasher”, mas o filme em si foi uma grande decepção, poderia ter sido bem melhor!
Categorias: Malcom McDowell, Refilmagem, Rob Zombie, Scout Taylor-Compton, Sheri Moon Zombie, Terror
estou no aguardo da sua opinião sobre Atividade Paranormal…acabei de fazer um topico no meu blog sobre ele se quiser conferir…
ps: tu tem msn??? adiciona la pra gente trocar umas idéias sobre uns filmes =D: godiles2@hotmail.com
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eu achei muito massa nao tanto mas gostei.
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mt fraco e sem graça.. achei estranho Laurie Strode com todo aquele trauma e medo ainda assim vai numa festa de halloween fantasiada de empregadinha?? achei mt fora de contexto