Buraco Negro
Gaspard encontra um celular perdido. Seguindo o dono, acaba o encontrando morto em uma estranha cerimônia de suicídio. Ao lado dele está, desacordada, a bela e sedutora Audrey, que acaba atraindo Gaspard, levando-o a conhecer um jogo virtual chamado Black Hole, onde ela vive uma vida paralela.
O ritmo do filme dirigido por Gilles Marchand é lento. Mas acredito que foi proposital, para mostrar um certo marasmo que acontecia com a vida de Gaspard. Encontrar Audrey e o jogo virtual foi a grande virada na sua vida.
O clima do jogo virtual é bem interessante. O jogo Black Hole é a melhor coisa do filme. Tudo escuro, contrastando com as ensolaradas locações. Aliás, belas locações, tem uma pequena praia incrustada em rochedos tão linda que dá vontade de tirar férias e ir pra lá. E olha que não gosto de praia!
O elenco não traz nenhum nome conhecido por aqui, mas acho que a gente pode apostar em Louise Bourgoin, protagonista de Les aventures extraordinaires d’Adèle Blanc-Sec, próximo filme de Luc Besson.
Buraco Negro esteve no Festival de Cannes deste ano, e agora, no Festival do Rio.
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