Crítica – Te Amarei Para Sempre
Um filme consegue agradar ao mesmo tempo meninas românticas e meninos fãs de viagem no tempo? Te Amarei Para Sempre consegue!
Um casal apaixonado precisa saber conviver com uma rara anomalia genética que faz um deles viajar no tempo. O problema é que ele não consegue controlar quando vai, nem quando volta.
Descobri este filme quando heu pesquisava para o top 10 de filmes com viagem no tempo. Não sei por que, quando Te Amarei Para Sempre foi lançado, comi mosca e nem reparei. Agora está visto!
Dirigido por Robert Schwentke (RED), Te Amarei Para Sempre tem um bom equilíbrio entre a ficção científica da viagem no tempo e o romance do casal. Ok, no balanço final, pende um pouco mais pro lado romântico, mas nada que incomode quem procura o outro lado.
O bom roteiro de Bruce Joel Rubin, baseado no livro de Audrey Niffenegger, é um dos responsáveis por este bom equilíbrio. E a dupla protagonista também ajuda. Eric Bana e Rachel McAdams têm boa química e estão bem nos papeis. Ainda no elenco, Ron Livingston e Stephen Tobolowsky.
Na minha humilde opinião, Te Amarei Para Sempre tem dois problemas. Um é a previsibilidade do roteiro quando este chega perto do fim – não é difícil adivinhar tudo que vai acontecer a partir do momento que outro personagem chave é jogado na história. O outro é que, como é um filme de viagem no tempo, heu esperava rever algumas cenas sob outro ponto de vista, como acontece frequentemente neste estilo. Nada, neste aspecto, o filme é bastante linear.
Por fim, ainda preciso falar (mal) do título nacional do filme. Qual o problema de chamar de “A Esposa do Viajante do Tempo“, tradução literal do nome original, e que tem muito mais a ver com o filme do que este título “água-com-açúcar”?
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