A Casa Silenciosa

A Casa SilenciosaCrítica – A Casa Silenciosa

Refilmagem do uruguaio La Casa Muda.

Enquanto está arrumando uma antiga da casa de campo da família, agora abandonada, no intuito de colocá-la à venda, uma jovem enfrenta fatos estranhos que acontecem dentro da casa.

La Casa Muda chamou a atenção por supostamente ter sido filmado em um único plano-sequência. Não sei se foi verdade ou não, mas isso pouco importa, o filme foi concebido para ter uma narrativa em um único plano em tempo real, só isso já vale pra mim. E claro que um filme latino americano que chama a atenção do mundo gera refilmagem hollywoodiana, né?

A Casa Silenciosa (Silent House, no original) segue exatamente os mesmos passos. Teoricamente um longo plano-sequência acompanhando a atriz Elizabeth Olsen. Só que em Hollywood deve ser mais difícil de guardar segredos, aqui a gente sabe que foram takes de aproximadamente 8 minutos, emendados digitalmente para parecerem um único plano.

O problema é que o plano-sequência é a única coisa boa de A Casa Silenciosa. O roteiro é mal escrito, temos vários momentos longos e entediantes passeando pela casa, e o filme se torna uma experiência quase insuportável de tão chata.

Pra piorar, os personagens secundários são mal construídos, e os atores coadjuvantes são fracos. O final traz um plot twist, que se perde no meio do tédio.

Se salva apenas a atuação de Elizabeth Olsen – além, claro, do gigantesco plano-sequência. Se A Casa Silenciosa tivesse roteiro, podia ser um grande marco na história do cinema. Mas, do jeito que ficou, virou apenas a repetição de um exercício técnico já feito – num filme latino americano.

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  1. Pingback: Como o CGI Mudou o Plano-sequência | HEUVI.COM.BR

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