Crítica – A Escolha Perfeita 2
Depois de uma apresentação onde protagonizaram um grande vexame na presença do presidente Obama, as Barden Bellas precisam ganhar uma competição internacional para recuperar a reputação.
Não vi o primeiro filme, mas isso não compromete o entendimento deste A Escolha Perfeita 2 (Pitch Perfect 2, no original), primeiro filme dirigido pela atriz Elizabeth Banks. Na verdade, a trama é tão clichê que você consegue antever cada passo do roteiro. Tudo é previsível demais!
Mas quem vai ver um filme desses não espera um roteiro criativo, e sim boas músicas. A criatividade foi toda direcionada para os arranjos musicais. E, sob este ponto de vista, o espectador não se decepcionará. A parte musical do filme é excelente! Vou além: os arranjos musicais são tão bons que fazem o ingresso valer, mesmo com o roteiro clichê.
Anna Kendrick lidera bem um elenco que funciona muito bem para o que o filme pede. Aliás, um comentário sobre Becca, seu personagem: se por um lado é o personagem mais bem construído (a única que tem uma “vida real” fora das Barden Bellas), por outro lado o roteirista criou frases engraçadinhas constrangedoras e completamente fora da realidade pra ela falar sempre que encontra a rival alemã. Vergonha alheia desses diálogos…
Boa parte do elenco do primeiro filme volta, como Rebel Wilson, Brittany Snow e Anna Camp, e A Escolha Perfeita 2 ainda tem Haylee Steinfeld e uma ponta de Katey Sagal.
A Escolha Perfeita 2 não é um filme essencial, mas quem gosta de música vai se divertir.