Sinopse (imdb): As melhores amigas Becky e Hunter arriscam tudo quando sobem ao topo de uma torre de rádio de dois mil pés.
Escrito e dirigido pelo pouco conhecido Scott Mann (Vingança Entre Assassinos), A Queda (Fall, no original) é um eficiente filme “pequeno”.
Ok, precisamos reconhecer que a gente já viu outros filmes com a mesma proposta – 127 Horas, Águas Rasas, Pânico na Neve, etc. E um detalhe no terço final me lembrou Vidas À Deriva.
Mas, vou repetir o que falei semana passada quando falei de Ingresso para o Paraíso. A gente tem que pensar qual é o objetivo do filme. A Queda tem duas amigas que ficam presas no alto de uma torre, o filme é basicamente isso. Acompanhamos a tensão que elas passam e todos os perrengues pra tentar sair vivas dessa situação. Elas estão em uma torre a 2 mil pés, o que dá mais de 600 metros de altura.
E olha, vou te falar. Sou burro velho de cinema, e me vi tenso, na beirada da poltrona, com medo do que podia acontecer com elas! Ou seja, o objetivo foi alcançado!
Essa torre B67 não existe na vida real, ela foi inspirada na KXTV/KOVR radio tower. Não sei como é a torre real, mas essa do filme, velha, enferrujada, realmente assusta. Foi uma ótima escolha!
No elenco, uma coisa curiosa. Tem um nome relativamente grande para chamar a atenção, Jeffrey Dean Morgan. Mas ele quase não aparece. O filme fica quase o tempo todo focado nas duas amigas interpretadas por Grace Caroline Currey e Virginia Gardner, que funcionam bem para o que o filme pede.
(Um amigo comentou que elas são muito magrinhas, mas logo na cena inicial a gente vê que são experientes em escalada, então achei que convencem mesmo sendo magras.)
Falei e repito. A Queda não é um grande filme. Mas gostei tanto que quero rever!