Acolyte – primeiras impressões

Acolyte – primeiras impressões

Hoje é quarta, Acolyte acabou ontem, heu deveria fazer um texto analisando a série. Mas preciso rever tudo, são 8 episódios, e vou viajar amanhã, os filhos estão de férias e vou passar 4 dias offline com eles. E o texto seria mais um pra falar mal, porque é um consenso de que Acolyte é a pior coisa já feita dentro do universo de Star Wars. Então, em vez de um texto “chutando cachorro morto”, vou preparar pra semana que vem um texto semelhante ao que fiz com a série Obi Wan, citando “6 tosqueiras toscas em Obi Wan”.

Em primeiro lugar, a série é feita por quem não gosta de Star Wars. A showrunner (e também roteirista e diretora) Leslye Headland resolveu criar polêmicas como quando disse que “R2D2 é uma lésbica”. Vem cá, em algum momento dos nove filmes onde o R2D2 aparece, tem alguma única cena ligada à sexualidade dele? É um robô! Não estou nem entrando no mérito sobre heterossexualidade vs homossexualidade, a parada aqui é mais básica: É UM ROBÔ! NÃO TEM SEXO! Uma pessoa que dá uma declaração dessas, na verdade, não quer provar uma teoria, o que ela quer é agredir todo um fandom. Pra que levantar uma bandeira onde não existe espaço pra isso? Agora, ela pode dizer que quem não gosta da série é homofóbico. Dona, não tem nada a ver. Não force a barra.

Mas, esse não é o pior problema de Acolyte. Tem algo pior: não respeita o canon de Star Wars. Se você vai escrever uma história que se passa dentro de um universo onde existem vários filmes, séries, desenhos, livros e videogames, você precisa estudar esse universo, pra poder encaixar a sua historia sem entrar em conflito com outras coisas que já existem lá. E Acolyte não fez o dever de casa, como, por exemplo, quando coloca o Ki-Adi-Mundi, personagem que estava em Star Wars Ep 1 – e que não tinha idade para estar vivo na época em que se passa a série. Isso dentre várias outras coisas…

Mas, na verdade, esse também não é o pior problema de Acolyte. Uma história no estilo “What If”, num universo paralelo, fora do canon, pode ser boa. O pior problema é que é uma série ruim. A história é ruim, mal contada. Tecnicamente tem vários erros, é uma série mal dirigida e mal editada. É mal escrita, várias coisas no roteiro não fazem sentido. E o pior de tudo: é uma história chata. São episódios de pouco mais de meia hora, que cansam, com personagens sem carisma carregando uma história sem graça. Se não fosse Star Wars, heu teria parado no segundo episódio.

Enfim, semana que vem providencio o texto com tosqueiras da série. E fico na torcida pra não ter uma segunda temporada.

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