Sinopse (catálogo do Festival do Rio): Em depressão depois de perder o irmão na guerra do Iraque, Sam Miller tenta tirar a própria vida, sobrevive e é acompanhado pelo terapeuta John Willis. No tratamento, é submetido a técnicas experimentais que prometem curá-lo. Após sessões promovidas em um estranho laboratório, ele se transforma: parece estar desprovido das emoções humanas mais básicas.
No Festival do Rio, costumo procurar filmes alternativos, que não devem entrar em cartaz depois. E sempre gosto de olhar os filmes esquisitos da mostra Midnight Movies. Quando li a sinopse deste Alterscape, e ainda que ele tinha ganhado o prêmio de melhor filme no Philip K. Dick Sci-Fi Film Festival, não tive dúvidas que seria uma das minhas escolhas para 2018.
Pena que o resultado final não é grandes coisas. Escrito e dirigido por Serge Levin, Alterscape (que ganhou o título de Distorção no Festival do Rio) não tem muita história pra contar. A história se arrasta, e é difícil chegar ao fim do filme, apesar de ter só uma hora e meia de projeção.
A gente sente um clima meio cronemberguiano vintage (época de Scanners e Videodrome) – a presença de Michael Ironside no elenco reforça isso. E os efeitos especiais “low fi” ajudam a criar o clima. Mas, convenhamos, é pouco.
O curioso é ver a página do imdb, na parte de “user reviews” tem dezenas de reviews de uma ou duas frases, todas falando bem do filme. Gente, vamos criar fakes mais bem feitos? 😉