Crítica – Anna: O Perigo tem Nome
Sinopse (imdb): Sob a beleza marcante de Anna Poliatova está um segredo que vai liberar sua força indelével e habilidade para se tornar uma das mais temidas assassinas do mundo.
Luc Besson é um grande nome no cinema de ação das últimas décadas, seja como diretor, roteirista ou produtor. Mas, na direção, há muito tempo ele vive à sombra dos seus melhores trabalhos. Assim como Lucy, Anna: O Perigo tem Nome (Anna, no original) fica à sombra de Nikita. O filme tem seus bons momentos, mas parece uma cópia genérica do filme de 1990 (principalmente porque o argumento dos dois filmes é bem parecido).
Pelo menos algumas sequências de ação são muito boas – a cena do restaurante é excelente (ah, se o filme todo fosse no mesmo pique desta cena…). A trama traz alguns plot twists, uns meio óbvios, outros nem tanto. E gostei das idas e vindas temporais do roteiro.
No elenco, a modelo Sasha Luss funciona para o que o papel pede. Helen Mirren já teve papeis melhores, mas não atrapalha. Também no elenco, Cillian Murphy, Luke Evans e Lera Abova.
Mas, no fim, fica aquele gosto de comida requentada. Não que seja ruim, mas que podia ser melhor, ah, podia. Bem melhor.