Apenas Uma Vez
Simpático e modesto filme, Apenas Uma Vez é a história de um músico de rua que conhece uma imigrante, também musicista e, juntos, resolvem gravar suas composições.
O filme dirigido por John Carney teve uma produção espartana, às vezes lembra o movimento anti-Hollywood Dogma 95, criado pelos dinamarqueses que pregavam a simplicidade: atores não profissionais, câmera (digital) na mão, sem luz artificial, sem trilha sonora a não ser a tocada e cantada pelos atores-músicos. E, mesmo assim, ganhou o Oscar de melhor canção original de 2008, batendo três músicas indicadas de Encantada, de Alan Menken e Stephen Schwartz.
Glen Hansard e Markéta Irglova, o casal central, na verdade não são atores, são músicos, e já eram amigos há bastante tempo antes de acontecer o convite para o filme. Ou seja, são eles interpretando as próprias músicas. Isso ficou muito legal!
O estilo é um pouco cansativo, mas o filme é curtinho, então nem incomoda muito.
O que incomodou foi outra coisa. Mas antes, o aviso de spoiler!
SPOILER!
SPOILER!
SPOILER!
Vi esse filme ao lado da Garotinha Ruiva, que ficou esperando um final romântico para o casal. Mas na verdade, o romance deles nem chega a acontecer…