Crítica – Armadilha / ATM
Três colegas de trabalho param em um caixa eletrônico no meio da madrugada. Quando vão sair, reparam que um homem sinistro os espreita lá fora.
Longa de estreia de David Brooks, Armadilha é uma típica produção modesta, mas mesmo assim é quase um bom filme. O pequeno elenco está ok, e o clima de tensão funciona ao longo da curta hora e vinte de projeção. O que estraga é um roteiro cheio de furos e situações forçadas.
Vamos ao que deu certo: a tensão em cima do misterioso vilão sem rosto é bem construída. E o trio de atores está bem, heu só conhecia Alice Eve, de Território Restrito e O Corvo, nunca tinha visto nada com os outros dois, Josh Peck e Brian Geraghty. Mas o filme não pede muito esforço deles…
Agora, o roteiro… Se heu fosse listar aqui as inconsistências, o post ia ser longo. Sem entregar spoilers, fico apenas com uma pergunta: por que eles não fugiram em algum momento de distração do vilão? Pior é que o roteirista é Chris Sparling, o mesmo do interessante Enterrado Vivo…
E tem outra coisa que me incomodou muito, mas aí preciso dos aviso de spoiler.
SPOILERS!
SPOILERS!
SPOILERS!
A trama é construída para que pensemos na motivação do vilão – e no fim do filme, seguimos o vilão, mas não chegamos a nenhuma conclusão. Era melhor que o vilão continuasse misterioso e sem explicações…
FIM DOS SPOILERS!
Armadilha nem é ruim. Mas poderia ser melhor, ah, poderia…
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