Crítica – Assim Na Terra Como No Inferno
Um grupo de exploradores entra nas Catacumbas de Paris atrás da Pedra Filosofal, mas eles acabam descobrindo um terrível segredo que se esconde debaixo da cidade.
Assim Na Terra Como No Inferno (As Above, So Below, no original) ia ser lançado nos cinemas brasileiros, então rolou um trailer por aí uns meses atrás. O trailer era empolgante. Mas o lançamento parece que foi cancelado. E, depois de visto, descobrimos que o filme não é tão empolgante assim como foi vendido pelo trailer.
Assim Na Terra Como No Inferno não é exatamente ruim, mas tropeça em uns problemas básicos de falta de coerência. Por exemplo: alguns personagens precisam enfrentar fantasmas dos seus passados, enquanto outros parece que só estão lá para aumentar a “contagem de corpos” (coisa comum em filmes de terror) – dois dos personagens morrem sem passar por nada. Isso sem contar que um dos sobreviventes tem zero de desenvolvimento de personagem.
Outra coisa: era pra ser “câmera encontrada”, né? Como as câmeras foram recuperadas?
Pelo menos a ambientação do filme dirigido por John Erick Dowdle (Quarentena, Demônio) dentro das catacumbas de Paris é legal. O clima do filme é bem claustrofóbico. Os efeitos especiais são discretos e funcionam bem, assim como o elenco de rostos desconhecidos (Perdita Weeks, Ben Feldman , Edwin Hodge , François Civil, Marion Lambert e Ali Marhyar).
Mas é pouco. Coerente com a “safra 2014”, Assim Na Terra Como No Inferno é mais um filme de terror que fica devendo.