Another Me

Another MeCrítica – Another Me

Suspense estrelado pela Sansa Stark!

Uma adolescente tem sua vida colocada de cabeça para baixo quando descobre uma misteriosa doppelganger que tenta assumir sua identidade.

A Sansa Stark é um dos piores personagens da boa série Game of Thrones. Sempre tive dúvidas se a culpa era do roteiro ou da atriz Sophie Turner. Que tal um outro filme com a mesma atriz?

Escrito e dirigido por Isabel Coixet (do drama Minha Vida Sem Mim), Another Me é a adaptação do livro homônimo, escrito por Cathy MacPhail, direcionado ao novo nicho “jovens adultos”. Não sei qual é o tom do livro, mas o filme é uma tentativa frustrada de se fazer um suspense, usando um fantasma doppelganger.

Mas não funcionou. Apesar de curto (apenas 86 min), o filme é chato e arrastado. E o fim é bobo e previsível. Além disso, de suspense o filme não tem nada.

E o pior é que o elenco tem vários bons nomes, como Claire Forlani, Rhys Ifans, Jonathan Rhys Meyers e Geraldine Chaplin – o imdb também cita Leonor Watling, mas admito que não a vi no filme.

É, ainda não foi desta vez que a gente descobriu se Sophie Turner é uma boa atriz. E um filme destes é uma mancha no currículo…

Identidade Paranormal

Crítica – Identidade Paranormal

Uma psiquiatra forense especializada em desmascarar casos falsos de múltipla personalidade encontra um paciente mais complexo do que o habitual.

Dirigido pela dupla Måns Mårlind e Björn Stein, a mesma que fez o fraco Anjos da Noite 4, Identidade Paranormal (Shelter no original) é um daqueles filmes onde tudo dá errado. Digo mais: o filme começa mais ou menos, fica ruim, e, perto do fim, rola um “plot twist” e o que já era ruim consegue ficar ainda pior!

De início, parece que vamos ver um suspense sobre múltipla personalidade, lembrei de As Duas Faces de um Crime, bom filme de estreia de Edward Norton. Mas logo o filme descamba para o terror vagabundo. E, nessa troca de estilo, parece que esqueceram do roteiro. E ainda tem aquele “plot twist”, mas antes de falar disso, os avisos de spoiler!

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

O cara vê uma nuvem no video de segurança. Copia e cola a imagem da nuvem num programa de música, e transforma em uma onda sonora. E a onda sonora fala com a voz da velhinha!!! Sério mesmo, ninguém se tocou de quão ridículo isso seria???

FIM DOS SPOILERS!

Acho que a única coisa que se salva aqui é a atuação dos principais atores. Julianne Moore, como sempre, está bem. E Jonathan Rhys Meyers é a melhor coisa do filme – ele consegue convencer em suas diferentes personalidades.

Pena que o resto do filme é bem ruim…

Missão Impossível III

Crítica – Missão Impossível III

Chegou a vez do terceiro filme!

Agora aposentado do trabalho de campo, Ethan Hunt continua na IMF treinando agentes. Quando uma de suas pupilas é capturada, ele é forçado a voltar a ação.

Vou confessar uma coisa aqui: quando este filme foi lançado no cinema, heu tinha implicância com ele. Afinal, os dois filmes anteriores foram dirigidos pelos mestres Brian De Palma e John Woo, dois diretores consagrados e com extenso currículo de bons serviços prestados ao cinema. E agora o diretor era JJ Abrams, um novato cheio de hype por causa de séries de tv (sendo que uma delas, Alias, considero bem fraquinha), mas sem nada de experiência no cinema.

Admito, vi o filme com má vontade e não gostei na época. Mas, agora, revendo sem preconceitos, afirmo: Missão Impossível III mantem o alto nível dos outros dois!

O segundo filme trazia um exagero estilizado, muita câmera lenta, muitas imagens contemplativas. Aqui o exagero continua sendo o tom, mas em vez de câmera lenta, tudo é acelerado, tudo é frenético. Hunt e sua equipe executam planos de maneira tão rápida que se você piscar o olho vai perder partes importantes. A direção de Abrams tem um bom timing nas cenas de ação – coisa que veríamos nos anos seguintes no seu Star Trek.

O elenco repete a fórmula do segundo filme. Assim como nos outros filmes da série, Tom Cruise assume a responsabilidade de figura central e corre, pula, se pendura, bate, apanha, usa armas e explosivos, faz o diabo. Ving Rhames mais uma vez é o único ator a repetir o papel; mais uma vez o elenco de coadjuvantes é acima da média: Philip Seymour Hoffman, Billy Crudup, Michelle Monaghan, Jonathan Rhys Meyers, Keri Russell, Maggie Q, Simon Pegg e Laurence Fishburne. Nada mal para um terceiro filme de franquia…

Como disse no início, heu tinha implicância com Missão Impossível III, mas revendo, afirmo que a série inteira segura a qualidade e os três filmes são bons (heu prefiro os outros dois, mas isso não significa que este é ruim!).

Agora vou ver o quarto filme que está estreando nos cinemas… Em breve, comento aqui!

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Se você gostou de Missão Impossível III, o Blog do Heu recomenda:
Missão Impossível
Missão Impossível 2
Super 8

O Som do Coração

O Som do Coração

Nem dei bola pra este O Som do Coração (August Rush) quando foi lançado, em 2007. Mas a garotinha ruiva sugeriu, a gente viu, e agora vai pro blog.

O garoto Evan (Freddie Highmore), criado em um orfanato, tem um apurado mas ainda não desenvolvido dom musical. Ele quer criar uma música que traga de volta seus pais, os também músicos Lyla e Louis. Detalhe: nenhum dos dois sabe que Evan está vivo. Evan foge para Nova York, onde vira um prodígio musical.

Podemos ver O Som do Coração sob dois ângulos. Por um lado, é uma bela e emocionante história sobre encontros e desencontros; por outro lado, o roteiro é tão óbvio que dá nervoso!

Toda a trama é extremamente previsível. Dá até raiva. A gente consegue adivinhar cada passo do roteiro muito antes de acontecer. Isso atrapalha, e muito! Clichês seguidos de clichês…

O que salva é a parte musical do filme. Gostei muito de como o filme mostra o modo como Evan / August vê a música em volta dele, e também das diferentes cenas com a música clássica de Lyla misturada ao rock pop de Louis – frases do violoncelo dela entram nas melodias da banda dele em uma perfeita mixagem. E isso porque não falei da original técnica de violão de August!

(Só não deu pra engolir o moleque escrevendo partituras do nada. Que a música seja algo natural, ok. Mas para escrever na pauta precisa estudar um pouco – justamente para saber como é a “linguagem escrita” da música!)

No elenco, o nome a ser mencionado é Freddie Highmore, que confirma aqui o seu talento já demonstrado em vários outros filmes infanto juvenis, como A Fantástica Fábrica de Chocolates, As Crônicas de Spiderwick e Arthur e os Minimoys. O garoto vai longe! Ainda no elenco, Kerri Russell, Jonathan Rhys Meyers, Terrence Howard, Robin Williams e William Sadler.

Veja pela parte musical, e abstraia o roteiro ruim!