Pompeia

PompeiaCrítica – Pompeia

Paul W.S. Anderson fazendo filme catástrofe!

Um escravo gladiador se vê numa corrida contra o tempo para salvar uma garota que foi prometida a um corrupto senador romano. Quando o vulcão Vesúvio entra em erupção, ele deve lutar para salvar sua amada, enquanto Pompeia é destruída..

Fui ao cinema com a expectativa lá embaixo, não esperava nada do filme. Sabe que me surpreendi? Pompeia não é um grande filme, longe disso. Mas é bem divertido.

Paul W.S. Anderson é famoso pela franquia Resident Evil – dirigiu apenas três, mas produziu e roteirizou todos os cinco. Mas ele não faz só filme de zumbi, ele também dirigiu a nova versão de Os Três Mosqueteiros e a refilmagem Corrida Mortal.

Pompeia (Pompeii, no original) é claramente dividido em duas partes. Primeiro temos a história do escravo gladiador que é levado para Pompeia e conhece a mocinha bonitinha; depois temos o esperado filme catástrofe. É, segue a fórmula de Titanic, uma história de amor com uma tragédia ao fundo.

A história do casal é bobinha e cheia de clichês, mas não incomodou. As lutas são boas, principalmente a da arena que deveria mostrar o massacre dos celtas. E quando começa a parte filme catástrofe, o filme melhora. O cgi é bem feito, a destruição aparece bem na tela. Li por aí que o filme não foi fiel aos fatos históricos, mas, não tem importância, foi legal ver uma tsunami no meio do caos!

No elenco, Kit Harington tenta aproveitar o sucesso de Game of Thrones – mas, se depender deste filme, ele continuará sendo lembrado como o Jon Snow. A mocinha é interpretada por Emily Browning, bonitinha, mas que faz a mesma cara de paisagem em todos os filmes. Ainda no elenco, Kiefer Sutherland, Carrie-Ann Moss, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Jessica Lucas, Jared Harris e Sasha Roiz.

Se levado a sério, Pompeia é um filme fraco. Mas pelo menos é uma bobagem divertida.

Sleeping Beauty

Crítica – Sleeping Beauty

No primeiro dia do Festival do Rio, fui até o Estação Botafogo pra ver este Sleeping Beauty. Não sei por qual motivo, a sessão tinha sido cancelada. Ok, deixei pra lá. Mas, olha só, apareceu o filme pra download… Baixei, vi e constatei que dei sorte – o filme é fraco…

Lucy (Emily Browning) é uma estudante universitária que trabalha em várias coisas ao mesmo tempo. Respondendo a um anúncio de jornal, ela aceita um trabalho para servir jantares vestindo apenas lingerie. Pouco depois, lhe oferecem o emprego de “bela adormecida”, em que ela deve ser sedada para servir às fantasias eróticas de homens mais velhos.

O problema do filme escrito e dirigido pela estreante Julia Leigh é que falta história, enquanto sobra pretensão. Acompanhamos Lucy por uma hora e meia, e a única coisa interessante que vemos é a Emily Browning tirando a roupa. Pelo menos isso acontece com frequência!

O filme podia se aprofundar em várias coisas – como aquela bizarra sociedade que usa mulheres nuas como garçonetes. Mas, nada. Aliás, pior ainda, o filme nem explica coisas necessárias – caramba, Lucy tinha um emprego formal, além de ser garota de programa, e ainda fazia tarefas estranhas para ter um extra financeiro. Como é que ela não tinha dinheiro pro aluguel?

Sleeping Beauty só serve para os fãs de Emily Browning. A protagonista de Sucker Punch mostra maturidade como atriz – com e sem roupa – não vou estranhar se ela for indicada a algum prêmio. Fora isso, o filme é dispensável.

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p.s.: Aqui encerro meus comentários sobre o Festival do Rio 2011. Ano que vem tem mais!

No Cair da Noite

Crítica – No Cair da Noite

Quando fiz o top 10 de monstros legais, lembrei da fada dos dentes de No Cair da Noite (Darkness Falls, no original). Resolvi então rever o filme.

A pequena cidade de Darkness Falls tem uma maldição: se a criança olha a Fada dos Dentes quando esta vem buscar o último dente, a criança é levada – 0 mesmo acontece com qualquer pessoa que olhar a Fada.

Vamos direto ao assunto? A Fada dos Dentes é assustadora, é realmente um bom personagem. Mas o filme de Jonathan Liebesman (Invasão do Mundo – Batlha de Los Angeles, The Texas Chainsaw Massacre – The Beginning) é fraquinho…

Acho que o pior problema aqui é que não dá pra levar a sério um monstro que tem medo da luz. Porque a gente para pra pensar e descobre que o roteiro não tem lógica – por que diabos eles vão se esconder num velho farol deserto? Por que não ir pra casa e acender a luz? Digo mais: o cara poderia passar temporadas anuais no norte do Alasca, onde um dia dura meses…

Sobre o elenco, nenhum nome conhecido. Isso, de um filme de oito anos atrás! Chaney Kley, Lee Cormie e Emma Caulfield não fizeram nada digno de nota. Emily Browning, a protagonista de Sucker Punch, então com 15 anos, faz uma ponta como a “mocinha” adolescente.

Resumindo: um bom monstro. Mas em um filme que não vale a pena.

Sucker Punch – Mundo Surreal

Crítica – Sucker Punch – Mundo Surreal

Oba! Filme novo do Zack Snyder (300, Watchmen) em cartaz nos cinemas!

Uma jovem garota, logo após perder a mãe, é internada em um hospício pelo padrasto. Lá, ela imagina uma realidade alternativa e usa isso como refúgio.

Filme do Zack Snyder, com várias meninas frágeis e bonitinhas, vestidas com muitos decotes, e empunhando espadas de samurai e armas de grosso calibre, em cenários viajantes e maneiríssimos, num roteiro que parece montado como fases de videogame? É, esse é um daqueles filmes que se tornam obrigatórios!

A história? Ué, precisa? Releia o parágrafo acima… 😉

O que chama a atenção em Sucker Punch – Mundo Surreal é o visual. Zack Snyder é um artesão de imagens, cada cena, cada ângulo, cada fotograma tem o visual bem cuidado. Uma exposição fotográfica com stills do filme já seria interessante de se ver.

Isso inclui todos os detalhes do filme. Cenários, figurinos, até as cores vistas na tela são pensadas para contribuir com o efeito – as cenas no “mundo real” têm cores diferentes daquelas nos “mundos imaginários”.

A história não é lá grandes coisas, inclusive, não gostei do fim do filme (apesar de achar interessante a mudança de foco). O objetivo do roteiro parece ser conseguir encaixar todas as cenas de sonho, que passeiam por diversos estilos, como filme de kung fu, guerra, fantasia e ficção científica. Assim, o filme consegue ter espaço para brigas de espadas, castelos com orcs e dragões e exércitos de zumbis nazistas.

(E, já que falei de vários estilos diferentes, durante os créditos rola um número musical, cantado pelos atores Oscar Isaac e Carla Gugino…)

Outra coisa que precisa ser citada é o bom uso da trilha sonora. As músicas em si não são nada demais, são músicas pop comuns. Mas existe uma perfeita sintonia entre som e imagem, como pouco visto no cinema hoje em dia. Melhor que muito videoclipe!

No elenco, nenhum nome do primeiro escalão. Ninguém faz feio, mas também ninguém será lembrado por grandes atuações neste filme. Das cinco meninas principais, talvez a mais famosa seja Vanessa Hudgens, estrela dos três High School Musical. Além dela, Emily Browning (O Mistério das Duas Irmãs), Abbie Cornish (Sem Limites), Jena Malone (Na Natureza Selvagem) e Jamie Chung (Gente Grande). Além deles, Jon Hamm e os já citados Oscar Isaac e Carla Gugino. E um papel menor e bem legal de Scott Glenn como o “homem sábio”.

Com mais forma do que conteúdo, Sucker Punch – Mundo Surreal não vai agradar a todos. Mas é imperdível para quem curte um bom visual!

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Se você gostou de Sucker Punch – Mundo Surreal, o Blog do Heu recomenda:
Watchmen
Scott Pilgrim Contra o Mundo
Alice no País das Maravilhas

O Mistério das Duas Irmãs

O Mistério das Duas Irmãs

Levado por uma lista de filmes com finais surpreendentes que vi no imdb, procurei este filme. Só depois descobri se tratar de mais uma refilmagem de terror oriental.

A jovem Anna recebe alta do hospital psiquiátrico onde estava desde a morte da sua mãe. Ao voltar para casa, desconfia do passado e das intenções da nova madrasta.

Não sei se é porque li antes sobre a reviravolta, mas achei tudo tão previsível, tão óbvio… E o título nacional também atrapalha, o original, The Uninvited (algo como “a não convidada”) é muito melhor!

No elenco, ninguém se destaca, mas tampouco ninguém atrapalha: Emily Browning, Elizabeth Banks, Arielle Klebell e David Strathairn.

Resumindo: nem é ruim, mas tem coisa melhor por aí.