Crítica – Bad Boys Para Sempre
Sinopse (imdb): Os detetives de Miami Mike Lowrey e Marcus Burnett devem enfrentar uma dupla de mãe e filho traficantes que causam estragos vingativos em sua cidade.
O primeiro Bad Boys, de 1995, foi um grande sucesso. Foi o primeiro longa metragem dirigido por Michael Bay, que nos anos seguintes se firmaria como um dos maiores nomes do “blockbuster com mais explosões que roteiro”. E foi o primeiro sucesso cinematográfico de Will Smith, que emplacaria outros sucessos nos dois verões seguintes (Indepedence Day em 96 e MIB em 97). Não era nada demais, apenas um filme divertido e cheio de cenas de ação bem filmadas. Mas um filme que soube fazer a fórmula direitinho.
(Teve uma continuação em 2003, dirigida pelo mesmo Michael Bay, mas confesso que nem me lembrava da existência do segundo filme.)
Aí anunciaram esse novo filme, desta vez com a desconhecida dupla Adil e Bilall na direção. Me parecia que Will Smith estava querendo dar uma força pra carreira de seu amigo Martin Lawrence (que não tem nada muito expressivo no currículo além de Bad Boys). Claro que a expectativa era perto de zero. E sabe que me surpreendi positivamente?
Não, Bad Boys Para Sempre (Bad Boys for Life, no original) não é um grande filme. Mas é uma diversão honesta. Um filme engraçado, com cenas de ação bem filmadas, e uma boa química entre os protagonistas Smith e Lawrence, dosando bem as piadinhas relativas à idade atual deles. Nada de novo, mas um arroz com feijão bem feito.
Uma coisa curiosa sobre o elenco é que o nome da Vanessa Hudgens está em terceiro lugar, tanto nos créditos na tela, quanto na página do imdb – e seu papel é bem secundário. Ela deve ter mais star power que o resto do elenco – Alexander Ludwig, Charles Melton, Paola Nuñez, Kate del Castillo e Joe Pantoliano (outro que estava nos dois filmes anteriores).
Nada de novo, mas vai agradar quem está atrás de uma diversão leve.