Crítica – Brightburn – Filho das Trevas
Sinopse (imdb): E se uma criança de outro mundo cair na Terra, mas em vez de se tornar um herói para a humanidade, ela provar ser algo muito mais sinistro?
A proposta era boa: e se o Superman fosse do mal?
Dirigido pelo pouco conhecido David Yarovesky, Brightburn – Filho das Trevas (Brightburn, no original) não esconde de ninguém que segue os passos da clássica história do Superman: casal sem filhos, que mora numa fazenda, adota um bebê encontrado numa nave espacial, e anos depois, descobre que ele tem super poderes. O grande barato aqui é que, se o Superman é o exemplo de bom moço, o Brandon Breyer é o oposto.
O maior nome por trás de Brightburn é James Gunn, hoje um nome badalado, depois do grande sucesso dos dois Guardiões da Galáxia. É bom lembrar que, bem antes dos holofotes da Marvel, Gunn já tivera experiência com terror e baixo orçamento (Seres Rastejantes). Aqui ele está só na produção – seu irmão Brian Gunn e seu primo Mark Gunn são os roteiristas.
Claro que Brightburn tem clichês de terror. Mas isso não me incomodou. E vou além: em algumas cenas, o gore é bem intenso. A cena do olho é ótima!
O único nome conhecido no elenco principal é Elizabeth Banks. O garoto Jackson A. Dunn faz o protagonista – gostei dele, mas não sei se ele é bom ator, ou se é daquele jeito mesmo. O resto do elenco é desconhecido, mas tem uma ponta do Michael Rooker no final.
O fim do filme abre uma janela para outros filmes do gênero. Taí, quero ver mais desse universo.