Crítica – Caçadores de Recompensas / Bounty Killer
Semana passada falei aqui de O Caçador de Zumbis, um filme que acha que pode ser vagabundo só porque é um filme B. Caçadores de Recompensas mostra que um filme B não precisa necessariamente ofender a inteligência do espectador.
No futuro, grandes corporações tomaram o lugar dos governos. Sua sede de poder e lucros gerou as guerras corporativas, que acabaram com a sociedade como conhecemos. 20 anos depois, a nova lei e ordem está no Conselho dos Nove, que condena os responsáveis pela destruição, e, para capturar e matar os criminosos de colarinho branco, envia caçadores de recompensas, que competem entre eles pela fama, dinheiro e quantidade de corpos.
Sim, Caçadores de Recompensas (Bounty Killer, no original) é tosco. Mas é um tosco bem bolado, com algumas boas ideias, bem colocadas no roteiro. Não é um filme para listas de melhores do ano, mas quem curte um trash na linha do Machete vai se divertir. Os personagens são clichê, mas pelo menos a mocinha é bonita e usa roupas que a valorizam. As lutas são bem coreografadas, e gostei da ambientação futurística meio Mad Max.
Dirigido pelo pouco conhecido Henry Saine, Caçadores de Recompensas é a adaptação de uma graphic novel de 2013, que, pelo que entendi, também é desconhecida, assim como o elenco principal, o trio Matthew Marsden, Christian Pitre e Barak Hardley. Kristanna Loken, Beverly D’Angelo e Gary Busey fazem papeis menores, e li no imdb que Alexa Vega tem um papel, mas confesso que nem reparei.
Enfim, nada demais. Apenas um divertido e despretensioso trash movie.