Canina

Crítica – Canina

Sinopse (imdb): Uma mulher interrompe sua carreira para se tornar uma mãe que fica em casa, mas logo sua vida doméstica dá uma guinada surreal.

A divulgação deste Canina (Dogbitch, no original) falava de um filme onde a Amy Adams virava um cachorro. Essa ideia pode gerar um bom filme de terror, algo na pegada de um filme de lobisomem. Ou podia gerar uma comédia engraçada, com todos os absurdos que surgiriam desta proposta.

Nada disso. Canina é um drama que fala da maternidade e de tudo o que a mulher abre mão para cuidar do(s) filho(s).

Baseado no livro de Rachel Yoder e dirigido por Marielle Heller, Canina até tem cenas engraçadas – em alguns momentos rolavam gargalhadas no cinema. Mas o maior foco é o drama que a protagonista passa, e o dilema que ela vive – ela deve voltar à vida que levava antes de ser mãe, ou agora o foco deve ser 100% seu filho?

O melhor de Canina é a Amy Adams, que se entrega ao papel e faz o filme valer a pena. Amy já concorreu ao Oscar seis vezes e nunca ganhou, será que ano que vem vem uma nova indicação? Scoot McNairy faz o marido, um papel bem secundário.

Mas, no geral, achei o filme meio bobo. Porque todas as agruras da maternidade apresentadas no roteiro de Canina já foram contadas outras vezes, e de formas mais criativas. Canina se vende como algo diferente, mas é mais do mesmo.

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