Crítica – Claustrofobia
Depois de A Espiã, mais um filme holandês! Desta vez, um mais recente, e sem nenhum nome conhecido envolvido.
Claustrofobia é daquele tipo de filme que o quanto menos você souber, melhor. Simplificando em uma frase: “A estudante de veterinária Eva acorda e se vê algemada a uma cama, sozinha num porão.”
Claustrofobia é uma agradável surpresa. Um filme simples com uma trama interessante, um suspense não tem nada de sobrenatural – o filme trata de um cara desequilibrado, que pode ser o seu vizinho. E com um roteiro eficiente em construir reviravoltas – quando você acha que “matou” a história, logo alguma coisa te direciona para outro caminho.
Li na internet que Bobby Boermans, o diretor de Claustrofobia, estreante em longas, optou por não lançar seu filme nos cinemas, e liberar o download gratuito. Por um lado é uma pena, já que o filme tem qualidades e é melhor que alguns títulos que são lançados no circuito. Por outro lado, isso deu uma visibilidade maior ao filme e ao seu realizador. Acho que ainda veremos o seu nome por aí.
(Tem mais: um filme de suspense holandês, sem nenhum nome conhecido, NUNCA ia ser lançado por aqui. Então, pra gente, tanto faz…)
O elenco, claro, não tem nenhum nome famoso. Alison Carroll e Dragan Bakema, os principais nomes na trama, cumprem bem seus papeis.
Fica a dica: uma boa opção off-Hollywood. E esse pode baixar que não é pirataria!
p.s.: Não entendi o poster. Até rola uma breve nudez, mas nada como sugere o poster…
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