Crítica – Era Uma Vez um Deadpool
Sinopse (ingresso.com): Deadpool 2 está de volta aos cinemas em sua versão conto de fadas. Para dar o pontapé inicial da temporada de férias, o público de quase todas as idades poderá desfrutar o Mercenário Boca Suja repaginado através do prisma da inocência infantil.
O Deadpool é um herói diferente dos outros. Seus filmes têm muito mais violência e humor politicamente incorreto que qualquer outro filme de super herói (independente de ser Marvel ou DC). Claro que isso impacta na bilheteria. O que fazer então? Uma nova versão do filme, suavizada.
Não sou muito a favor de uma nova versão (porque não deixa de ser uma forma de censura), mas entendo o propósito – principalmente porque sou pai de um moleque que queria ver o filme do Deadpool. Mas, um aviso importante: este Era uma Vez um Deadpool tem menos sangue, mas as piadas continuam adultas.
Vamos a esta nova versão. De diferente, além das suavizadas no humor e na violência temos uma nova e longa cena, com apenas um cenário e dois atores, que serve como introdução e encerramento, além de vários interlúdios ao longo do filme.
Como estamos falando do Deadpool, claro que os diálogos dessa cena nova são repletos de metalinguagem e humor politicamente incorreto. Inclusive, tem uma piada excelente usando a confusão Disney x Marvel x Fox.
Se isso é o suficiente para pagar um novo ingresso, aí não sei. Porque o filme é basicamente o mesmo. Agora, no finzinho, depois da última cena pós créditos, existe uma homenagem ao recém falecido Stan Lee que vai deixar muitos fãs com lágrimas nos olhos. Se você é muito fã do Stan Lee, aí sim Era uma Vez um Deadpool vale a pena.
Fora isso, vale mais (re)ver o original, com toda a violência e incorreção política que o personagem pede.