Fatman / Entre Armas e Brinquedos

Crítica – Fatman / Entre Armas e Brinquedos

Sinopse (imdb): Um Papai Noel nada ortodoxo está lutando para salvar seu negócio em declínio. Enquanto isso, Billy, um garoto de 12 anos, negligenciado e precoce, contrata um assassino para matar o Papai Noel depois de receber um pedaço de carvão em sua meia.

Vamos por partes. Antes de tudo, não é pra levar a sério um filme que coloca um Papai Noel como se fosse um empresário, e um assassino profissional querendo caçá-lo, né? Vou comentar o filme tendo isso em mente.

Entre Armas e Brinquedos (Fatman, no original) é um filme de natal diferente, só isso já é motivo pra gente dar um crédito. Pena que nem tudo funciona.

Gostei do personagem do Papai Noel. Não explica o que ele é – e nem precisa explicar, a gente apenas sabe que ele é “diferente”. O mesmo digo sobre os duendes e suas características peculiares. Todo esse universo da oficina do Papai Noel, adaptado pro mundo de hoje, foi muito bem retratado.

Isso posto, digo que todo aquele plot dos militares foi completamente inútil. Tire os militares, o filme segue igual. Pra que introduzir um elemento que só vai complicar, e não vai agregar nada?

Pra piorar, a trama principal do filme, que é o assassino profissional, é menos interessante que esse universo do Papai Noel no século XXI. Será que dava pra deixar essa trama de lado e focar na outra?

Sobre o elenco, não gostei do garoto, mas gostei dos dois principais. Adorei o Papai Noel do Mel Gibson, um cara sério e sisudo, e ao mesmo tempo com um olhar que transmite segurança e carinho. Walton Goggins (Os Oito Odiados) também está bem, mas o nome do filme é o Mel Gibson.

No fim, fica a sensação de uma boa ideia que se perdeu. Pena.

Preenchimento obrigatório *

You may use these HTML tags and attributes:
<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*