Festival do Rio 2012 – Fim

Festival do Rio 2012 – Fim

Acabou o Festival do Rio 2012. Vi um total de 25 filmes ao longo de 15 dias. Além dos 22 filmes já postados aqui no blog (e d’O Segredo da Cabana, do qual heu já tinha falado), ainda vi O Rei dos Porcos, uma animação adulta coreana; e Open Road, filme meio brasileiro meio americano, dirigido por Marcio Garcia e estrelado por Camille Belle, Andy Garcia, Juliette Lewis, Colin Egglesfield, John Savage, Christiane Torlone e Carol Castro.

Mas, chega de Festival, né? Vou ficar devendo os textos desses dois filmes. O Festival acabou na quinta passada, hoje é terça, e ainda tô postando textos atrasados!

Amanhã o blog volta ao normal, com filmes que estão em cartaz. Vi dois filmes do circuito no fim de semana!

Nós e Eu

Crítica – Nós e Eu

Filme novo do Michel Gondry!

No último dia de aula, um grupo de adolescentes, alunos de uma escola nova-iorquina do Bronx, sobem no ônibus para realizar o último trajeto juntos antes das férias de verão. Aos poucos o ônibus se esvazia e as relações lá dentro se transformam. Ao se tornarem mais íntimos, facetas ocultas da personalidade de cada um se revelam.

Michel Gondry é o autor do excepcional Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, um dos melhores filmes dos últimos anos. Mas o problema de ter um filme desses no currículo é viver à sombra dele – quando Gondry fará algo do mesmo nível?

Em 2008, Gondry fez Rebobine Por Favor, um filme simpático, mas longe de ser genial. No mesmo ano, fez uma das três histórias de Tokyo!, um filminho na fronteira entre o simpático e o bobinho. E em 2011 dirigiu o fraco Besouro Verde, um dos piores filmes do ano. Será que agora Gondry está “de volta”?

Bem, Nós e Eu (The We And The I, no original) é muito melhor que Besouro Verde (porque ia ser difícil ser pior, né?). Mas segue um estilo completamente diferente!

Gondry deixa de lado o ar de fábula moderna que acompanha o seu filme mais famoso (também presente em Rebobine Por Favor) e faz um filme mais “pé no chão”, mostrando um grupo de adolescentes saindo da escola. Diferente dos outros filmes, Nós e Eu não tem nada de “mágico”.

O filme se passa quase todo dentro do ônibus, e em tempo real – o que acontece fora do ônibus é mostrado em flashbacks de personagens que estão dentro do ônibus. Mais: aparentemente, nenhum dos atores é profissional, os nomes dos personagens são os mesmos dos atores que os interpretam.

Com esse ar de “cinema verdade”, meio documentário, Gondry conseguiu montar um excelente microcosmo do universo adolescente de negros e latinos de Nova York. Tem de tudo dentro o ônibus: valentões, rejeitados, nerds, artistas, brigas, tentativas de namoro…

O roteiro (do próprio Gondry) é muito bem construído. A duração do filme é a mesma do trajeto do ônibus entre a escola e o último aluno a saltar. As cenas de fora do ônibus são inseridas nas doses certas. O ritmo do filme é bem interessante, o hip hop da trilha sonora ajudou a dar agilidade à narrativa.

Me lembrei de As Melhores Coisas Do Mundo, filme nacional que também usou atores amadores para fazer um retrato da nova geração. No filme nacional, tive dificuldade com o áudio, vários dos diálogos são incompreensíveis. Aqui não tive problemas, mesmo com alguns sotaques complicados, o som é bem melhor!

Nós e Eu não é um filme convencional, nem sei se vai ser lançado no circuito. Mas é um bom filme. Só não espere um novo Brilho Eterno.

Comic-Con Episode IV – A Fan’s Hope

Crítica – Comic-Con Episode IV – A Fan’s Hope

Documentário sobre a mais famosa de todas as convenções nerds, chamado pelo Festival do Rio de “A Saga Comic-Con, O Sonho de um Fã”.

A Comic-Con em San Diego é a maior convenção de quadrinhos e cultura geek do mundo, onde centenas de sonhos e aspirações se encontram. Acompanhamos alguns anônimos que pretendem realizar seus sonhos durante a convenção.

A Comic-Con é o sonho de todo nerd – heu mesmo já pensei em viajar pra San Diego só pra visitar a convenção. O diretor Morgan Spurlock (autor de Super Size Me, aquele documentário onde ele passa o mês inteiro comendo no McDonald’s) fez um bom trabalho mostrando detalhes deste mundinho alternativo que atrai milhares de pessoas a cada ano.

Comic-Con Episode IV – A Fan’s Hope mostra dois ilustradores que desejam ser contratados por editoras de quadrinhos, uma criadora de fantasias, um comerciante de quadrinhos em busca de uma grande venda e um cara que pretende propor sua namorada em casamento, entre outros.

A dinâmica do documentário é interessante: acompanhamos os “personagens” apresentados em suas incursões durante a Comic-Con. Entremeando isso, temos depoimentos de um monte de gente famosa, como Kevin Smith, Seth Rogen, Stan Lee, Frank Miller, Joss Whedon, Keneth Branagh, Eli Roth, Seth Green e Zachary Quinto, entre vários outros.

Às vezes o filme parece um reality show. Alguns terminam o evento mais bem sucedidos que outros, o que prende a atenção até o fim – será que este vai conseguir o que pretendia? Nisso, Comic-Con Episode IV – A Fan’s Hope é bem eficiente, me vi torcendo por alguns deles.

Algumas histórias são mais interessantes que outras (um cara quer ir para a Comic-Con apenas pra comprar um determinado boneco, que está no catálogo do fabricante, não me pareceu uma tarefa muito difícil…). Isso torna o documentário irregular. Talvez Spurlock devesse focar mais nas melhores histórias.

As entrevistas com famosos são muito boas. Algumas sacadas são hilárias. Kevin Smith contou que uma vez foi cumprimentado por Stan Lee ao chegar na Comic Con. E ele se lembrou que quando tinha 11 anos de idade, se imaginava indo pra Comic Con e cumprimentando o Stan Lee. E agora ele imaginava ele com 11 anos vendo a cena, e o que ele diria? “Como você engordou!”

Não sei se o público “não nerd” vai curtir Comic-Con Episode IV – A Fan’s Hope. Mas é um programa obrigatório para nerds e geeks!

Twixt

Crítica – Twixt

O novo Coppola!

Ao visitar uma pequena cidade, um escritor de terror que vende seus livros por conta própria se vê envolvido no misterioso assassinato de uma jovem, morta por uma estaca de madeira.

Fiquei decepcionado com Tetro, o penúltimo filme dirigido por Francis Ford Coppola (o próprio Coppola esteve no cinema e falou com a plateia antes do filme, foi a única parte boa da sessão). Twixt não chega a ser do nível dos seus filmes clássicos, mas pelo menos é bem melhor que Tetro.

Gostei de rever Val Kilmer. Ok, ele está muito gordo – caramba, não faz muito tempo o revi no papel de Jim Morrison no filme The Doors. Mas continua carismático e talentoso – um dos melhores momentos do filme é quando ele fica na frente do computador tentando começar a escrever o novo livro. Elle Fanning, irmã menos famosa da Dakota, está bem como a adolescente morta viva. E Ben Chaplin está ótimo como Edgar Alan Poe. Ainda no elenco, Bruce Dern, Joanne Whalley, Alden Ehrenreich e Anthony Fusco.

O roteiro, escrito pelo próprio Coppola, não foi muito bem cuidado – li no imdb que Coppola admitiu que não sabia como terminar o filme. E alguns personagens são muito mal aproveitados, como é o caso do bad boy Flamingo.

Uma coisa interessante de se ter um veterano talentoso na direção é que o filme pode até ser fraco, mas a gente sente a mão do diretor em alguns momentos. Mesmo com seus defeitos, Twixt é bem filmado e traz algumas belas cenas.

Por fim, preciso falar do 3D. Martin Scorsese, contemporâneo de Coppola, fez um excelente trabalho ao usar o 3D em A Invenção de Hugo Cabret. Já Coppola fez o oposto – nunca vi um 3D tão muquirana na minha vida! São só duas cenas, e em nenhuma das duas cenas o 3D era necessário. Quem pagar mais caro pelo ingresso por causa deste 3D deveria poder entrar na justiça por propaganda enganosa!

O Clube do Vamos-Fazer-a-Professora-Abortar

Crítica – O Clube do Vamos Fazer a Professora Abortar

Quando li que teria um filme japonês de apenas uma hora de duração, com o nome “O Clube do Vamos Fazer a Professora Abortar”, lembrei logo de divertidos trashs japas como Tokyo Gore Police, Machine Girl ou Vampire Girls Vs Frankenstein Girl. Que nada, O Clube do Vamos-Fazer-a-Professora-Abortar é sério…

A sinopse tá quase toda no título do filme. Cinco adolescentes de uma escola japonesa gastam seu tempo fazendo pequenas maldades dentro e fora da escola. Quando descobrem que uma das professoras da escola está grávida de quatro meses, elas resolvem fazer de tudo para causar o aborto.

Escrito e dirigido por Eisuke Naitô, O Clube do Vamos-Fazer-a-Professora-Abortar (Let’s-Make-the-Teacher-Have-a-Miscarriage Club em inglês ou Sensei wo ryûzan saseru-kai no original em japonês) é um filme sério, como falei no primeiro parágrafo. Sério e bobo. Ao não assumir a vocação trash desta trama, O Clube do Vamos-Fazer-a-Professora-Abortar perdeu uma ótima oportunidade de criar mais um clássico da recente podreira japonesa.

O Clube do Vamos-Fazer-a-Professora-Abortar é apenas um drama. Tem uma cena engraçada aqui, outra ali, mas no geral, um drama. Bobo e desnecessário.

Saudades dos trashs japas…

Sightseers / Turistas

Crítica – Sightseers / Turistas

Tina e seu namorado Chris desejam fazer uma viagem romântica, embarcando num trailer para desbravar paisagens e lugares históricos da Inglaterra. O problema é que Chris e Tina vão se envolvendo em acontecimentos estranhos e violentos.

De vez em quando aparece um filme desses. Muita violência e assassinatos em doses desmedidas, tudo executado por pessoas com cara de gente comum. Lembrei logo de Henry, O Retrato de um Assassino, que, por coincidência, também vi no mesmo Festival, anos atrás. É o caso deste Sightseers, novo filme de Ben Whitley (Kill List).

O interessante de Sightseers é que os protagonistas são apresentados como pessoas normais. O elenco foi bem escolhido, Alice Lowe e Steve Oram (também autores do roteiro) têm cara de pessoas normais, não têm nada do glamour hollywoodiano. Digo mais: parecem ingleses que a gente esbarra nos pubs quando viaja por lá pelas cidades pequenas.

Sightseers tem algumas cenas muito violentas. A crueza mostrada é o mais assustador: não estamos lidando com um mal sobrenatural, o mal está no vizinho que mora ao lado.

O ritmo do filme começa devagar, mas depois engrena. E como é curto (pouco menos de uma hora e meia), flui fácil.

Sightseers não deve entrar no circuito. Mas Kill List também não entrou. Quem quiser ver, é só procurar…

p.s.: Apesar do título em português, cuidado para não confundir este filme com aquele Turistas de 2006, filmado aqui no Brasil!

Come Out And Play

Crítica – Come Out And Play

A refilmagem de ¿Quien Puede Matar A Un Niño?!

A história é igualzinha: um casal vai passar as férias em uma ilha distante do continente. Ao chegar lá, descobrem que todos os adultos sumiram. E também descobrem que todas as crianças têm atitudes suspeitas.

Aliás, não é só a história que é igual. Come Out And Play (também chamado de Juego de Niños) é uma refilmagem quase quadro a quadro. Tudo é recriado exatamente igual ao original.

Quando aparece o nome do filme na tela do cinema, está escrito “Makinov’s Come Out And Play“. Nunca tinha ouvido falar antes deste Makinov. Procurei informações, o imdb não tem nada sobre ele. Este Come Out And Play é o seu único filme por enquanto. Mas acho que ele pode se declarar o “dono” do filme – segundo o imdb, ele foi o diretor, roteirista, produtor e fez a edição, fotografia e foi o responsável pelo som. O cara fez tudo, o imdb só cita mais um outro nome nos créditos inteiros. Gostei disso!

Plasticamente, esta refilmagem é mais bonita que o original, as imagens são mais bem feitas, os cenários são mais belos. Mas, por outro lado, achei as crianças todas muito fracas. Nenhuma criança consegue ser assustadora.

Tem outro problema: devido ao mundo politicamente correto, as cenas violentas envolvendo crianças são quase todas editadas demais. Exemplo: mostra a criança, corta, mostra o cara sendo esfaqueado, corta, mostra a criança. Se fosse bem feito, tudo bem. Mas a edição falhou aqui.

No elenco, os pouco conhcidos (apesar dos longos currículos) Vinessa Shaw e Ebon Moss-Bachrach fazem o feijão com arroz.

No geral, acho que Makinov fez um bom trabalho ao resgatar um filme clássico e semi obscuro. Mas quem gostar desse, recomendo ver o original. Apesar das falhas técnicas, o original ainda é melhor.

p.s.: Não achei o poster do filme no google. Peguei uma foto de uma cena.

Killer Joe

Crítica – Killer Joe

Endividado, o jovem Chris planeja matar a própria mãe para pegar o dinheiro do seguro de vida. Para isso, ele e o seu pai contratam o policial Joe Cooper para fazer o serviço. O problema é que Joe quer Dottie, a irmã caçula de Chris, como caução até o pagamento.

O veterano diretor William Friedkin (O Exorcista, Operação França) está de volta, ainda em forma aos 77 anos de idade. Seu novo filme, Killer Joe, não é um filme fácil. Não é fácil de se assistir, muito menos de se criticar. Por um lado é um filme muito bem feito e com um elenco inspiradíssimo; por outro lado, é um filme extremamente desconfortável.

O melhor de Killer Joe sem dúvida é o elenco. Mathew McConaughey, Thomas Haden Church e Emile Hirsch estão sensacionais. Odiáveis e sensacionais. Gina Gershon parece que enganou a todos quando fez Showgirls e parecia uma atriz fraca, aqui ela arrebenta. E Juno Temple consegue exalar ao mesmo tempo ingenuidade e sensualidade.

Friedkin repete a parceria com Tracy Letts, com quem fez Possuídos em 2007. Letts é o roteirista e também autor da peça de teatro que deu origem ao filme. Killer Joe traz uma excelente galeria de personagens bem construídos – e todos são pessoas desprezíveis e sem moral. São bons exemplos de “white trash” sulista americano. Ninguém se salva, não conseguimos torcer por nenhum dos personagens do filme.

Li em alguns lugares que Killer Joe seria uma comédia de humor negro. Olha, algumas cenas causaram risos nervosos no cinema onde vi o filme, mas acho difícil chamar um filme desses de comédia. Killer Joe tem alguns momentos difíceis. Uma cena em particular, envolvendo uma coxa de frango do Kentucky Fried Chicken, vai fazer algumas pessoas se retirarem da sala do cinema com o estômago embrulhado.

Apesar de sua qualidade, Killer Joe é daqueles filmes que a gente não recomenda pra qualquer um. Mas se você tiver estômago forte, pode curtir.

Thale

Crítica – Thale

Ano passado vi O Caçador de Trolls, um filme de terror / fantasia baseado em uma lenda escandinava. Chegou a hora de conhecer outra lenda nórdica!

Ao limpar uma cena de crime, os amigos Elvis e Leo encontram uma Huldra – um ser da mitologia escandinava que tem a aparência de uma bela mulher com um rabo de vaca.

O Caçador de Trolls falava de trolls (dããã); Thale fala da huldra, uma espécie de Iara que tem rabo de vaca em vez de rabo de peixe (a lenda é bem parecida com a nossa Iara, ela é conhecida por seduzir jovens homens solteiros e levá-los para as montanhas).

A ideia era muito boa. Mas o resultado final não é grandes coisas. O filme tem apenas uma hora e dezesseis minutos e consegue ter momentos arrastados!

Parece que o orçamento do diretor e roteirista Aleksander Nordaas era limitado. Neste aspecto, ele não decepcionou. Até que, tecnicamente falando, o resultado é muito bom, as criaturas que aparecem no filme são simples e bem feitas. O problema foi outro.

Acho que faltou história pra contar. A apresentação dos dois personagens centrais foi muito boa, num clima meio CSI. A introdução da misteriosa huldra também foi ótima. Mas a partir daí, o filme não desenvolve mais nada.

O elenco está ok. Silje Reinåmo atua com naturalidade, apesar de passar metade do filme sem roupa; Erlend Nervold e Jon Sigve Skard parecem velhos amigos.

Como curiosidade, claro que vale, afinal, não é todo dia que vemos filmes fantásticos noruegueses. Mas não espere muita coisa.

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p.s.: Devido aos horários complicados das sessões do Festival, escolhi a sessão de terça feira às 23:45 – detalhe: acordo às 6 da manhã na quarta. Mas, ok, abro mão de preciosas hora de sono uma vez só durante o Festival, ao sair do cinema a uma da madrugada. Mas… A sessão anterior atrasou, e a sala só foi liberada dezesseis minutos depois! Pelo menos o cara responsável pela projeção foi inteligente e começou as propagandas obrigatórias (as mesmas antes de absolutamente todas as sessões do festival) antes mesmo do público entrar na sala…

Possessão

Crítica – Possessão

Uma menina compra uma antiga caixa de madeira numa venda de jardim. Misteriosamente, ela se torna obcecada pela caixa e seu comportamento muda radicalmente, tornando-se cada dia mais agressiva. Seu pai decide investigar a origem da caixa e descobrem que ela liberou um dibbuk, um antigo espírito maligno.

Dois anos atrás passou no Festival o filme A Substituta, uma espécie de Prova Final infantil feito na Dinamarca. Já tinha visto um filme do mesmo diretor, o dinamarquês Ole Bornedal, O Principal Suspeito, do fim dos anos 90. Guardei o nome do cara. Agora, quando anunciaram este Possessão e vi seu nome, já tinha ideia do que veria.

Possessão não traz nada de novidade ao subgênero “terror com possessão demoníaca”. Mas pelo menos Bornedal fez um feijão com arroz bem feito. Possessão é um terror “à moda antiga”. Com um clima tenso e sério do início ao fim e alguns sustos aqui e acolá, ajudados por efeitos especiais discretos e eficientes e uma boa trilha sonora acrescida por efeitos sonoros nos lugares certos.

Gostei da jovem Natasha Calis, que faz um bom trabalho ao alternar inocência e medo (assim como Isabelle Fuhrman em A Órfã). Aliás, não sei se sou o único, mas achei Natasha bem parecida fisicamente com Anna Paquin na época d’O Piano. Ainda no elenco, Jeffrey Dean Morgan, Kyra Sedwick e Madison Davenport.

Por fim, preciso falar que não gostei do nome. Por que fazem filmes com nomes repetidos? Além do Possessão de 1981, com Isabelle Adjani e Sam Neill; existem outros 18 filmes chamados Possession segundo o imdb. Por que não usar outro nome?

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