Haute Tension
Já tinha falado aqui da minha vontade de ver este Haute Tension, lembram? Heu tinha curiosidade de saber como Alexandre Aja se portava dirigindo um material original, já que até agora só tinha visto refilmagens feitas pelo próprio: Espelhos do Medo e Viagem Maldita. Por isso escolhi Haute Tension, filme de 2003, que não só é dirigido como também escrito por Aja. E foi uma ótima escolha!
Alex (Maïwenn Le Besco) e Marie (Cécile De France), colegas de faculdade, estão indo passar um fim de semana na casa de campo da família da primeira, para estudar. Só que um psicopata assassino resolve aparecer por lá.
A trama é simples, não? Na verdade, não tem nada demais, é uma mesma fórmula repetida há anos: um assassino misterioso que mata quase todo o elenco e passa o resto do filme atrás dos sobreviventes, que precisam se virar para fica vivos. Mesmo assim, o filme é bom – mérito do diretor Aja, que sabe muito bem criar as situações densas que o filme pede. O maluco psicopata dá mais medo do que os Jasons e Freddys da vida, pelo simples motivo que ele é bem mais crível. Um cara desses pode estar por aí. Pode estar ao seu lado. Ou pode estar seguindo você quando voltar para casa mais tarde… É melhor acelerar o passo!
O filme é MUITO violento e tem MUITO sangue. Bem, para mim isso não foi uma surpresa tão grande, afinal, vi recentemente A l’Interieur e Martyrs, dois filmes franceses muito violentos e com muito sangue. Mas, se a gente parar para pensar, Haute Tension é mais antigo. Ou seja, quem está fora da ordem sou heu!
Logo de cara, com menos de meia hora de filme, o filme já mostra ao que veio. Mortes violentamente gráficas são exibidas – vemos tudo com detalhes! E o clima de tensão dura até o fim do filme. Aliás, o nome “alta tensão” foi uma boa escolha.
Outra coisa interessante e digna de nota é que o roteiro deixa de lado as piadinhas e os adolescentes sem graça que infestam os filmes de terror americanos. O filme é sério e desconfortável, como um bom filme de terror deve ser. E, de quebra, em vez de efeitos digitais, a equipe conta com o lendário maquiador italiano Gianetto de Rossi, que trabalhou com Lucio Fulci em filmes como Zombi. Resultado: muito sangue cenográfico para mostrar cenas que parecem reais.
Por fim, não posso deixar de citar que existe uma grande – e genial – reviravolta no fim. Mas aí não conto, porque senão perde a graça…
ai cara, vc copiou a critica do Bocadoinferno.com, nossa q falta de originalidade. achou q ninguem ia perceber???
Caro Carence,
Você tem certeza que acha que é uma cópia? Você reparou que o que heu citei como “genial reviravolta no fim”, o site boca do inferno chama de frustrante?
Heu gostei do filme, por isso falei coisas boas. Acredito que o Felipe Guerra, do boca do inferno, também tenha gostado, e por isso também falou coisas boas.
Mas, pelo menos pra mim, as semelhanças param por aí.
Aliás, o site http://www.bocadoinferno.com é muito bom! Já li muitos textos legais por lá! Parabéns para quem o faz!
Valheu!
eu sei, eu adoro o bocadoinferno!
É excelente.
abraços.
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