Hitman: Agente 47

hitmanCrítica – Hitman: Agente 47

Um assassino, geneticamente modificado, se une a uma misteriosa mulher para encontrar seu pai, que pode revelar os segredos por trás desta engenharia genética.

Filme de estreia do diretor Aleksander Bach, Hitman: Agente 47  é mais um filme baseado em videogame. Na verdade, este mesmo videogame já rendeu outro filme, em 2007, Hitman: Assassino 47. Apesar de ter o mesmo roteirista Skip Woods, este novo filme não é uma continuação, nem uma refilmagem, apenas outro filme usando o mesmo personagem. Se o resultado nas bilheterias for bom, acredito que será um reboot – o fim do filme deixa gancho para uma continuação.

Hitman: Agente 47  tem uma coisa boa: durante boa parte do filme, a trama não deixa claro quem é o vilão e quem é o mocinho, o espectador fica sem saber para quem deve torcer. Boa sacada! As cenas de ação também são muito bem feitas. E, na cena da perseguição de carro, vi algo que sempre me pareceu óbvio, mas quase nunca fazem: se motos estão perseguindo um carro, é só o carro se jogar contra a moto!

No elenco, o papel principal ficou com o pouco conhecido Rupert Friend, que funciona bem para o que o papel pede – o assassino é quase uma máquina, quase sem emoções. Zachary Quinto (o Spock do novo Star Trek) e Hannah Ware (Oldboy) fecham o trio principal. Ainda no elenco, Thomas Kretschmann, Ciarán Hinds, Jürgen Prochnow e Angelababy.

Li críticas negativas vindas de quem jogou o game, dizendo que o filme não é fiel ao jogo. Como nunca joguei, não me incomodou. Sozinho, o filme funciona…

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