Crítica – Hotel Transilvânia 2
Agora avô, Drácula pede ajuda aos seus amigos para tentar aflorar o lado monstro em seu neto meio humano meio vampiro.
Continuação do longa de animação de 2012. Mais uma vez, a direção ficou a cargo de Genndy Tartakovsky, que sempre vai morar no nosso coração – afinal, ele é um dos nomes por trás da série Clone Wars.
Como acontece quase sempre em continuações, Hotel Transilvânia 2 (Hotel Transylvania 2, no original) segue os passos do primeiro filme – inclusive, temos a repetição de algumas piadas. Desta vez temos menos foco nas diferenças entre o humano Jonathan e os monstros, porque boa parte da trama acompanha o novo personagem, o bebê.
Um dos roteiristas é Adam Sandler. Lembram do post de Pixels, onde falei sobre roteiros com “cara de Adam Sandler”? Bem, a boa notícia aqui é que, assim como o primeiro, Hotel Transilvânia 2 não tem “cara de Adam Sandler”. O humor flui bem, sem se basear nas piadas sem graça que todos nós conhecemos.
Vi a versão dublada, muito boa, por sinal. Mas a gente fica triste quando lê o elenco da versão original: Adam Sandler, Andy Samberg, Selena Gomez, Steve Buscemi, Kevin James, David Spade, Fran Drescher, Molly Shannon, Megan Mullally, Dana Carvey – e ninguém menos que Mel Brooks como o vampiro bisavô. Deve ser legal ver a versão legendada…
Ainda sobre a dublagem: não sei como é a voz do lobisomem Wayne no original, mas achei muito engraçada a ideia de deixá-lo com sotaque paulista exagerado…
Enfim: Hotel Transilvânia 2 não está aí para ser uma das melhores animações do ano. Mas vai divertir quem entrar no clima.
p.s.: Cuidado com os bonequinhos que vêm no McLanche Feliz, porque um deles traz um spoiler sobre o fim do filme!