Crítica – Identidade Paranormal
Uma psiquiatra forense especializada em desmascarar casos falsos de múltipla personalidade encontra um paciente mais complexo do que o habitual.
Dirigido pela dupla Måns Mårlind e Björn Stein, a mesma que fez o fraco Anjos da Noite 4, Identidade Paranormal (Shelter no original) é um daqueles filmes onde tudo dá errado. Digo mais: o filme começa mais ou menos, fica ruim, e, perto do fim, rola um “plot twist” e o que já era ruim consegue ficar ainda pior!
De início, parece que vamos ver um suspense sobre múltipla personalidade, lembrei de As Duas Faces de um Crime, bom filme de estreia de Edward Norton. Mas logo o filme descamba para o terror vagabundo. E, nessa troca de estilo, parece que esqueceram do roteiro. E ainda tem aquele “plot twist”, mas antes de falar disso, os avisos de spoiler!
SPOILERS!
SPOILERS!
SPOILERS!
O cara vê uma nuvem no video de segurança. Copia e cola a imagem da nuvem num programa de música, e transforma em uma onda sonora. E a onda sonora fala com a voz da velhinha!!! Sério mesmo, ninguém se tocou de quão ridículo isso seria???
FIM DOS SPOILERS!
Acho que a única coisa que se salva aqui é a atuação dos principais atores. Julianne Moore, como sempre, está bem. E Jonathan Rhys Meyers é a melhor coisa do filme – ele consegue convencer em suas diferentes personalidades.
Pena que o resto do filme é bem ruim…
Categorias: Jonathan Rhys Meyers, Julianne Moore, Suspense, Terror