Opa! Filme de terror nacional novo! E no circuitão!
Um casal sai de férias para uma casa no alto da região serrana carioca, região onde estão acontecendo ataques violentos a mulheres, que estão sendo barbaramente assassinadas. Isolados na casa, a luta pela sobrevivência desencadeia uma trama repleta de suspense, onde a realidade e a loucura se misturam.
Dirigido por Tomas Portella (Qualquer Gato Vira-Lata), Isolados é um bom terror psicológico. Com uma fotografia bem cuidada, cheia de ângulos criativos, e com um bom uso da trilha sonora, o filme consegue criar bons sustos.
Claro, os mais chatos vão dizer que Isolados abusa dos clichês de cinema de horror. Mas não tenho nada contra clichês bem usados. E aqui eles são bem usados: a platéia deu alguns pulos!
Mas vamos reconhecer: o grande mérito de Isolados é ser um “filme de gênero” brasileiro no circuito comercial. E, olhem só, o segundo filme nacional de terror nos cinemas “convencionais” em 2014 (Quando Eu Era Vivo foi lançado no fim de janeiro)! Nada mal para um país que quase não sai do drama e da comédia…
Os globais Regiane Alves e Bruno Gagliasso está bem, eles conseguem conduzir bem a transformação psicológica do casal isolado na casa. Por outro lado, o elenco coadjuvante tem um dos pontos fracos do filme. Este foi o último filme de José Wilker, falecido em abril deste ano. Ele está em cenas de flashback que não acrescentam nada à trama. Mas claro que não vão cortar as cenas do último filme de um grande ator, né? Mas, temos que reconhecer: Isolados funcionaria melhor sem os flashbacks.
Por fim, queria saber qual a marca do smartphone que consegue ficar alguns dias sem ligar na tomada e ainda ter carga…