Crítica – Jesus Christ Vampire Hunter
Um musical de kung fu onde Jesus Cristo luta contra vampiros que matam lésbicas para extrair suas peles para se proteger do sol, ajudado por Santo, ex lutador de telecatch mexicano – pára tudo, PRECISO ver isso!
A sinopse é isso aí. Vampiros matam lésbicas e usam a pele delas pra se proteger do sol (?). Jesus Cristo corta o cabelo e tira a barba para enfrentar os vampiros lutando kung fu (???). E o lendário (e gordo) Santo vem para ajudá-lo (?????). Poucas vezes li uma sinopse tão WTF!
Jesus Christ Vampire Hunter é um trash típico. Produção paupérrima, atores amadores, efeitos especiais ridículos e trama absurda. Mas – com este título, alguém achava que ia ser diferente?
Claro que o filme é ruim. Mas tem alguns momentos bem divertidos – não é qualquer filme que pode ter o protagonista falando “se eu não voltar em 5 minutos, chame o Papa!” Isso sem contar a tosquérrima luta entre Jesus e algumas dezenas de ateístas.
O problema é que a ideia é divertida, mas não sustenta a quase hora e meia do filme, principalmente porque a produção é precária demais. O filme cansa lá pelo meio. Aliás, falando em produção precária, a data do filme é 2001, mas a imagem é tão ruim que parece um filme dos anos 70…
Mais uma coisa: a divulgação fala em musical de kung fu. O filme traz várias lutas (todas toscas), mas só rola um número musical. O povo fã de Broadway precisa procurar outro trash…
Resumindo: Jesus Christ Vampire Hunter é ruim. Mas divertido se visto dentro do espírito certo.
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Categorias: Trash, Vampiros
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