Crítica – John Wick: Um Novo Dia Para Matar
Depois de voltar ao submundo do crime para pagar uma dívida, John Wick descobre que colocaram uma grande recompensa pela sua morte.
Ontem falei de Aliados, um filme que promete muito e entrega pouco. John Wick: Um Novo Dia Para Matar (John Wick: Chapter 2, no original) é o contrário. Não promete nada, e oferece um resultado bem divertido.
Pra quem não viu o primeiro filme: John Wick (Keanu Reeves) é o melhor assassino profissional do pedaço. O cara é tão bom que existem lendas sobre ele. Mas ele resolve se aposentar para se casar. Só que sua esposa morre, e ele fica quieto, no seu luto pessoal. E aí um cara resolve roubar o carro dele e matar o cachorro no meio do processo. Claro que John Wick vai voltar à ativa pra se vingar. Mas esse cara que roubou o carro é filho do chefão da máfia russa! Ora, sem problemas. John Wick mata TODOS no seu caminho.
Claro que a continuação de um filme desses é previsível. Claro que algo trará John Wick de volta à ativa. E claro que John Wick vai ter que matar TODOS no caminho. Por isso falei que John Wick: Um Novo Dia Para Matar não prometia nada.
Mas, se por um lado tudo é previsível, por outro lado a ação é muito bem filmada. O diretor Chad Stahelski só tem dois filmes no currículo de diretor, justamente os dois John Wick (o primeiro foi em parceria com David Leitch, que agora está escalado para Deadpool 2). Mas ele tem um longo currículo como dublê (71 filmes!). Ele inclusive foi o dublê do próprio Keanu em Matrix. O cara manja dos paranauês nas cenas de pancadaria e tiroteio. Segundo o imdb, o “body count” aqui é 128!
Outra coisa boa é que conhecemos um pouco mais das regras da sociedade secreta dos assassinos. Taí, isso daria uma série…
Dois comentários sobre o elenco. Primeiro, Ruby Rose está se firmando como um nome forte no cinema de ação, só este ano já é seu terceiro filme (depois de xXx Reativado e Resident Evil 6). Mas o melhor comentário é sobre uma pequena participação. Laurence Fishburne aparece e fala pro Keanu Reeves “Nós nos conhecemos muito tempo atrás”. Não sei se foi proposital ou não, mas a cena arrancou gargalhadas na sessão de imprensa. Claro, gente, eles se conheceram no Matrix! 🙂
Resumindo, nada demais, mas muito bem feito. Que nem o arroz com feijão da vovó.
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