Crítica – Kid-Thing
Sinopse tirada da programação oficial do Festival do Rio:
Annie é uma menina rebelde de 10 anos, agressiva e destrutiva. Ela vive com seu pai, que passa grande parte do tempo dormindo. Sem limites ou parâmetros, ela passa o seu tempo roubando, vandalizando e se engajando em um comportamento antissocial. Um dia, ao andar pela floresta, ela é surpreendida pela voz de uma mulher pedindo socorro de dentro de um poço abandonado. Assustada, ela a princípio não sabe como agir, mas acaba voltando ao local repetidas vezes, primeiro com sanduíches, depois com walkie-talkies, e mais tarde com um pedido.
A sinopse de Kid-Thing (traduzido como Coisa de Criança pelo Festival do Rio) dava sinais de que poderia ser um bom e violento filme independente. Ou então que seria mais um filme independente chaaato.
Claro, segunda opção. Chaaato…
Cria da dupla de irmãos David Zelner (direão, roteiro e elenco) e Nathan Zelner (produção, fotografia e elenco), Kid-Thing tem um problema comum: falta uma história. A personagem da menina rebelde é interessante, mas se ela não tem nada para contar, temos um filme monótono onde nada acontece. Assim, temos vários momentos sonolentos em um filme de apenas uma hora e vinte e três minutos. Algumas cenas são insuportavelmente chatas, tipo aquela das raspadinhas na mesa. E a cena do professor de violão causa vergonha alheia.
Pra não diz que Kid-Thing é completamente inútil, aprendi como se hipnotiza uma galinha. Uau. Mudou a minha vida.
Agora, o pior de tudo é que me conheço: heu não aprendo. Por pior que tenha sido Kid-Thing, ano que vem vou achar um filme semelhante na Midnight Movies de 2013. E vou comprar ingresso…
Categorias: Festival do Rio - 2012, Trash