Crítica – LEGO Ninjago: O Filme
Sinopse: Evitado por todos por ser filho de um vilão maligno, um adolescente tenta vencê-lo com a ajuda de seus companheiros ninjas.
Em 2014, tivemos o genial Uma Aventura Lego. Três anos depois veio o Lego Batman, que seguia o mesmo conceito. Agora vamos ao terceiro filme. A boa notícia: quem curtiu os outros dois vai se divertir aqui.
LEGO Ninjago: O Filme (The LEGO Ninjago Movie, no original) segue o mesmo estilo de visual e mesmo estilo de humor dos outros filmes. Diferente dos outros dois filmes, LEGO Ninjago: O Filme se baseia em algo pré existente, uma série de tv. A boa notícia é que não precisa ver a série para entender o filme.
É usada a máxima “não se mexe em time que está ganhando”. Claro que vai ter gente resmungando porque a fórmula está sendo repetida. Mas heu não reclamo. Se gostei dos outros, quero mais!
Este universo Lego tem duas coisas que heu gosto muito. Uma é o visual – a animação é feita pra parecer stop motion usando peças de Lego. O filme é tão detalhista que vemos peças gastas e arranhadas (como seria normal se isso fosse um stop motion de verdade). E a outra é o humor nonsense – a arma super secreta é uma das coisas mais geniais que vi no cinema este ano.
Ainda no humor: tem muita piada para adultos. Pais que forem levar seus filhos vão rir de piadas referentes a filmes e músicas das décadas passadas. Ri tanto da citação a Eles Vivem que tive que explicar pro meu filho a cena!
Diferente dos outros filmes, este aqui tem um prólogo com atores. Temos Jackie Chan como o dono da loja – e, nas versões com o som original, também como a voz do boneco Mestre Wu. Também estão no elenco original as vozes de Dave Franco, Michael Peña e Justin Theroux, entre outros. Só vi a versão dublada. Pelo menos a dublagem é boa.
Falei do Jackie Chan, né? Claro, pra manter a tradição, tem uma cena pós créditos com os erros de gravação…
Não sei quais os próximos passos deste universo Lego. Mas aguardarei ansiosamente.