Filme novo do diretor de A Entidade!
O policial nova iorquino Ralph Sarchie investiga uma série de crimes. Ele se une a um padre não convencional, habilitado a fazer exorcismo, para combater possessões que aterrorizam a cidade.
De uns anos pra cá, surgiram alguns bons filmes de terror à moda antiga. Filmes que se preocupam mais com sustos do que com sangue. Podemos destacar como bons exemplos A Invocação do Mal e os dois Sobrenatural (dirigidos por James Wan), Mama (de Andrés Muschietti) e A Entidade (de Scott Derrickson). Livrai-nos do Mal é o novo filme escrito e dirigido por Derrickson.
Desta vez, temos um filme de possessão demoníaca – assunto já tratadao pelo diretor no bom O Exorcismo de Emily Rose, de 2005. E um dos méritos de Livrai-nos do Mal (Deliver Us From Evil, no original) é não ter “cara de filme velho”. À primeira vista, o filme até parece uma história policial – aliás, o roteiro foi baseado em histórias reais vividas por um policial.
O clima do filme é bem legal, a fotografia sabe usar bem o escuro. Temos alguns sustos bem colocados, e o gore na dose certa (pouca coisa). Alguns personagens são assustadores, e a cena de exorcismo também é bem feita.
Uma curiosidade: Livrai-nos do Mal está cheio de músicas da banda The Doors. Não só na trilha sonora, como também no roteiro. Não sei se Derrickson quis dizer que Jim Morrison tinha alguma ligação com o Capiroto, mas pelo menos as músicas se encaixaram bem no filme.
O elenco está ok, Eric Bana e Édgar Ramirez funcionam bem juntos. Também no elenco, Olivia Munn, Joel McHale e Sean Harris.
Livrai-nos do Mal é melhor do que a média dos filmes de terror contemporâneos, mas não chega a ser um grande filme. Não sei se pela longa duração (118 min), não sei se foi porque James Wan deixou a gente mal acostumado (caramba, em 2013 ele lançou A Invocação do Mal e Sobrenatural 2 com poucos meses de intervalo!), o fato é que, quando o filme acaba, ficamos com a sensação de que ainda faltou algo.
Ah, diferente da maioria dos filmes de terror, não tem cena depois dos créditos.
p.s.: Normalmente, procuro o poster brasileiro do filme. Mas desta vez, preferi o original, que faz uma brincadeira visual com “DEVIL”…
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