Mad Max 2: A Caçada Continua

Mad Max 2Crítica – Mad Max 2: A Caçada Continua

Vamos ao segundo?

No deserto pós-apocalíptico australiano, um cínico vagabundo concorda em ajudar uma pequena comunidade rica em gasolina a escapar de uma gangue de bandidos.

Dois anos depois, Mel Gibson e George Miller voltaram à franquia que lhes deu fama e reconhecimento. E desta vez, o resultado foi bem melhor.

Mad Max 2: A Caçada Continua (Mad Max 2, no original) é o filme que estabeleceu o futuro pós-apocalítico que está no imaginário da cultura pop: cenários desérticos, figurinos estilizados, carros rápidos e modificados. Tudo o que foi feito no cinema e na tv nos anos seguintes dentro da premissa “pós apocalipse” seguiu as regras introduzidas aqui.

Agora, sobre os carros, vem a minha grande implicância com o filme. Eles estão num ambiente onde a gasolina é algo raro, e as gangues ficam dando voltas de carro, só de farra – e o pior, aqueles muscle cars devem beber pra caramba! Uma gangue esperta usaria motinhos Honda Biz…

Relevando isso e alguns detalhes de roteiro (tipo, como aquela comunidade surgiu no meio do nada? De onde eles tiravam água e comida?), Mad Max 2: A Caçada Continua é um filme muito bom, bem melhor que o primeiro. A história é simples e enxuta, e as perseguições de carro são eletrizantes, em mais um excelente trabalho de dublês.

No elenco, mais uma vez, o único nome relevante é o de Mel Gibson. Também reconheci Bruce Spence, o sidekick que voa de helicóptero, que é um eterno coadjuvante, mas com papeis em várias franquas legais, como Matrix, Star Wars e O Senhor dos Aneis – e me lembro dele como o Zed de The Legend of the Seeker. Ah, e como acontece no primeiro filme, os vilões são péssimos. Não sei quem é mais caricato, o Humungus ou o Wez – aquele que, sei lá por que, fica com as nádegas de fora.

Mesmo assim, Mad Max 2: A Caçada Continua é um grande filme. E a franquia deveria ter parado aí. Amanhã explico por que…

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