Malu de Bicicleta

Crítica – Malu de Bicicleta

Conquistador, o empresário paulistano Luiz Mario está de férias no Rio de Janeiro, quando é atropelado pela bicicleta da carioca Malu. Eles se apaixonam e se casam. Mas Luiz Mario se revela mais ciumento do que deveria ser.

Dirigido por Flavio Tambellini, Malu de Bicicleta tem como roteirista o próprio Marcelo Rubens Paiva, autor do livro onde o filme se baseou. Não li o livro, mas, na minha humilde opinião, o roteiro ficou devendo.

Todo mundo conhece pessoas como o protagonista Luiz Mario: o cara mulherengo que, quando se apaixona, vira ciumento e possessivo de maneira doentia. O roteiro pincela alguns momentos de loucura, mas fica só na superfície de uma ideia que poderia fazer de Malu de Bicicleta um filme bem mais interessante. Do jeito que ficou, temos um filme bobo, com uma história linear, comum e sem graça.

Outra coisa que não ajuda é o protagonista. Marcelo Serrado não é mau ator, mas, pelo que o filme indica, teria que ser um cara bem mais “pintoso”. A Gianne Albertoni dá uma cantada, ele recusa, e ela fica com raiva – essa cena não rola com um cara “normal” como o Marcelo Serrado… Já Fernanda de Freitas não decepciona.

Tecnicamente, o filme é bem feito e aproveita bons cenários, tanto no Rio quanto em São Paulo. Vai agradar os fãs de cinema nacional. Mas que poderia ser melhor, ah, isso poderia…

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