Mank

Crítica – Mank

Sinopse (imdb): Hollywood dos anos 1930 é reavaliada pelos olhos do mordaz crítico social e roteirista alcoólatra Herman J. Mankiewicz enquanto ele corre para terminar o roteiro de Cidadão Kane (1941).

Filme do David Fincher, estrelado pelo Gary Oldman, contando bastidores de Cidadão Kane. É, esse é daqueles filmes que a gente precisa ver.

(Momento fofoca de Hollywood: uma curiosidade que não tem nada a ver com o filme: os dois tem a mesma ex esposa, Donya Fiorentino, e ambos os casamentos terminaram mal. Mas é curioso ver que diretor e ator têm filhos que são meio irmãos.)

Para os fãs de cinema clássico, Mank é um prato cheio. Fincher filmou como se fosse um filme da época, preto e branco, som mono, todos os detalhes de figurinos, cenários, enquadramentos, trilha sonora, tudo simula as produções dos anos 30 / 40. Tem até aquelas “marcas de cigarro”, aquelas bolas pretas que aparecem no canto da tela pra avisar pro projecionista que é a hora de trocar de projetor (se você é novo, talvez nunca tenha visto isso, mas até os anos 80 ou 90 era bem comum, tinha em todos os filmes que passavam no cinema).

Claro que conhecer Cidadão Kane é um “pré requisito” pra curtir Mank. Digo mais, o ideal é conhecer histórias da Hollywood clássica. O filme é todo sobre os bastidores hollywoodianos da época.

Agora, dito tudo isso, confesso que não curti muito o filme. Talvez porque não sou tão fã de Cidadão Kane (acho que só vi duas vezes). Reconheço todo o trabalho da produção, reconheço que a fotografia é um espetáculo e traz várias cenas belíssimas, mas, sei lá, Mank não falou diretamente comigo. É um bom filme, mas não curti tanto assim.

Mesmo assim, altamente recomendável para fãs de cinema!

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