Sinopse (imdb): Em um mundo pós-apocalíptico, onde as cidades andam sobre rodas e consomem umas às outras para sobreviver, duas pessoas se encontram em Londres e tentam impedir uma conspiração.
Esse Máquinas Mortais estava sendo anunciado há mais de um ano, mas cada vez mais que o tempo passava, mais falavam mal. Mas tem Peter Jackson no DNA (além de estar na produção, Jackson escreveu o roteiro ao lado de Fran Walsh e Philippa Boyens – o mesmo trio que roteirizou quase todos os seus filmes), então vamos em frente.
Dirigido pelo estreante Christian Rivers, Máquinas Mortais (Mortal Engines, no original) traz uma história clichê num visual exuberante. O visual realmente faz diferença. Temos poucos filmes com estilo steam punk, e isso talvez faça este ser o mais bem elaborado até hoje. As cidades sobre rodas são impressionantes – tem uma cena onde vemos o desmonte de uma cidade onde quase temos vontade de rever o filme.
Mas aí tem o roteiro. Cara, a gente já viu isso. Tem Star Wars, tem Mad Max, tem Exterminador do Futuro, tudo misturado – e piorado. Pra piorar, tem um personagem que não faz o menor sentido, era pra ser um grande vilão sem freios, mas que não faz muito sentido na história e tem um fim patético.
Vale pelo visual. Mas esse visual merecia uma história melhor.