Sinopse (Fantaspoa): Numa floresta do interior do Brasil, uma garota vê sua vida – e de todos ao seu redor – mudar terrivelmente, quando encontra o Livro Perdido de Cipriano, cuja Magia Sombria, além de outorgar poder e riqueza a quem o possui, é capaz de libertar um terrível mal sobre a Terra.
Opa! Filme novo do Rodrigo Aragão, num cinema pertinho da minha casa! Imperdível!
Não nego. Sou fã do Rodrigo Aragão, desde que vi Mangue Negro num festival no CCBB. De lá pra cá, consegui ver os seus longas seguintes em festivais (A Noite do Chupacabras, Mar Negro, Fábulas Negras), todos os três com a presença do próprio!
Como sempre, a maquiagem é excelente (Aragão é um dos melhores maquiadores do Brasil, nos últimos meses vi seu trabalho em outros dois filmes, O Doutrinador e Mal Nosso). Os efeitos especiais também são bons (para o que o filme propõe), assim como a trilha sonora percussiva. Alguns detalhes técnicos também ficaram bem legais, uma cena, em particular, entrou na minha galeria pessoal de melhores planos sequência – a câmera passeia pelo cenário enquanto trocam os atores, mostrando ao mesmo tempo duas linhas temporais, uma explicando um procedimento, a outra o executando.
Mata Negra é menos galhofa que os anteriores – arriscaria dizer que é o primeiro filme sério do Rodrigo Aragão (apesar de alguns momentos engraçados). Talvez por isso, tenha alguns problemas com ritmo, em alguns momentos cansa um pouco. Mas o final do filme é sensacional! Desde já estou ansioso por uma continuação!
Infelizmente, o cinema de terror nacional ainda é nicho, e sei que pouca gente vai ver Mata Negra. Pena. Quem perde é o espectador. Principalmente aquele que escolher um terror mais fraco, como Cadáver.