No Bosque
A sinopse deste filme grego fala algo como “três jovens, dois rapazes e uma moça, realizam uma jornada natureza adentro”, blá blá blá. Mas aí heu pergunto: existe sinopse quando um filme não tem história nenhuma?
No Bosque é uma sucessão de cenas desconexas sem sentido!
Me lembrei daquela picaretagem do Lars Von Trier, o Dogma 95, um movimento anti Hollywood que pregava o não uso de tripés, de luz artificial e de música a não ser que alguém estivesse tocando. O resultado foi uma meia dúzia de filmes toscos e desnecessários.
Aqui é assim. A começar pelo formato da tela, já vemos logo de cara que é uma produção em vídeo. Câmera tremendo, muito close, imagens fora de foco, longos e entediantes planos… Rolam muitas cenas sem diálogos e também sem sentido.
E, pra confirmar a picaretagem, ainda rolam duas cenas de sexo explícitas – gay, diga-se de passagem – completamente desnecessárias…
No Bosque esteve no Festival de Rotterdam 2010. Não conhecia este festival, mas agora sei que não é boa referência.
Lixo. Fujam! Desculpem o trocadilho, mas, fujam para as montanhas, mas não passem pelo bosque!