Sinopse (imdb): No movimentado centro de Madrid, um tiro e duas mortes misteriosas aprisionam alguns personagens urbanos heterogêneos em um bar central decrépito, enquanto a paranoia e a suspeição forçam os frequentadores a acusarem uns aos outros.
Sabe quando você é fã de um cara que quase ninguém conhece? Sou assim com o diretor espanhol Álex de la Iglesia. A maior parte das pessoas que conheço nunca ouviu falar, mas contei agora no imdb, O Bar (El Bar, no original; The Bar, em inglês) é o décimo longa dele que vejo – e gosto de quase todos!
O Bar mantém o estilo do diretor: personagens bizarros, clima tenso e uma pitada de humor negro. O jeitão de “festa estranha com gente esquisita” aqui ganha um clima claustrofóbico, porque quase toda a trama se passa em ambientes fechados e apertados.
A claustrofobia é boa pra desenvolver a crescente tensão entre os personagens. E aqui preciso destacar Jaime Ordóñez, que brilha no papel do mendigo alucinado. Também no elenco pouco conhecido por estas bandas, Blanca Suárez, Mario Casas, Carmen Machi, Secun de la Rosa e Terele Pávez.
A parte final muda um pouco o clima do filme. Li críticas negativas por aí com relação a isso, mas isso não me incomodou. Até gostei da mudança – apesar de achar que um dos personagens não conseguiria passar pelo espaço apertado.
A boa notícia é que, diferente de outros filmes do Álex de la Iglesia, este é fácil de encontrar: está no Netflix!
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