Prevenge

prevengeCrítica – Prevenge

Sinopse (catálogo do Festival do Rio): Ruth está grávida de sete meses e, como muitas outras gestantes, acredita que seu bebê já conversa com ela por meio de uma voz interior. A única diferença é que o pequeno ser humano, a fim de responsabilizar a sociedade pela ausência de seu pai, exige que ela realize uma verdadeira carnificina. Em uma jornada pós-feminista, é o bebê quem ensina Ruth como atrair e matar pessoas que cruzam seu caminho, como o dono de uma pet shop e um DJ. Um conto sangrento sobre a mais santificada experiência humana: a maternidade.

Nem tudo o que a gente vê no Festival do Rio é bom. Faz parte da regra do jogo, a gente vê muito filme antes de estrear no circuito, o risco é grande. Às vezes tem filme bom, às vezes tem filme meia boca. Como é o caso deste Prevenge.

Prevenge foi escrito, dirigido e estrelado por Alice Lowe (que estava realmente grávida durante as filmagens). Este é o seu primeiro filme como diretora, mas lembro de Turistas, um filme escrito e estrelado por ela, que passou no Festival do Rio de 2012. Pelo filme anterior, já dava pra ter uma ideia do que ia encontrar: um filme violento, onde o terror está no comportamento de pessoas desequilibradas.

Prevenge tem algumas ideias boas, algum gore bem filmado, mas no geral fica devendo. O filme não tem ritmo, a protagonista é antipática e sem carisma, e a voz do bebê beira o trash de tão tosca.

Dispensável.

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