Run! Bitch Run!

Run! Bitch Run!

Você conhece o “efeito Tarantino”? Quando Tarantino e Robert Rodriguez fizeram o projeto Grindhouse, com filmes com cara de vagabundos (Planeta Terror e À Prova de Morte), estava na cara que veríamos em breve alguns filmes nessa onda exploitation. Já falei aqui no blog de Black Dynamite e Bitch Slap; e hoje é dia de Run! Bitch Run!.

A trama de Run! Bitch Run! é tão simples que dá pra escrever num canhoto de talão de cheques. Duas estudantes de uma escola católica vendem bíblias de porta em porta, até que encontram uns sujeitos maus, muito maus. Aí temos primeiro uma parte do estupro e tortura, pra depois rolar a parte da vingança. Claro, com direito a muita violência e nudez gratuita! (Com uns dez minutos de filme, contei cinco cenas de nudez gratuita!)

Mas o que Run! Bitch Run! se propõe não é originalidade, e sim ser um exploitation barato. E nisso, o diretor estreante Joseph Guzman não engana ninguém. Afinal, quem resolve assistir um filme com um nome desses, já sabe o que esperar, não?

(O segundo filme de Guzman se chama Nude Nuns With Big Guns – “Freiras Peladas com Armas Grandes”! Preciso dizer mais alguma coisa?)

E, afinal, o filme presta? Bem, ninguém espera que um filme destes seja bom, né? Produção capenga, péssimos atores, roteiro fraco, edição mal feita, efeitos especiais toscos… Mas, se o espectador estiver procurando um exploitation pra se divertir, pode funcionar. Afinal, tem gente que gosta de filme trash (heu sou um deles!).

Citei lá em cima Black Dynamite e Bitch Slap, né? Bem, estes dois têm um clima de galhofa explícita, ambos são sátiras do estilo exploitation. Run Bitch Run não, esse tem um clima mais sério. Por um lado, é legal, porque lembra trashs clássicos dos anos 70, tipo Thriller – A Cruel Picture ou I Spit On Your Grave. Mas, por outro lado, não dá pra levar a sério… Prefiro o estilo escrachado dos outros!

Por fim, deixarei o comentário do cara que fez as legendas que peguei na internet: “Obrigado pela paciência, foi o pior filme que já legendei!”. Gostei da sinceridade!

Veja por sua conta e risco!

Categorias: Trash

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