Crítica – Saturday Morning Mystery
E se o desenho do Scooby Doo fosse um filme de terror?
Um grupo de investigadores paranormais (e seu cachorro), perto da falência, é contratado pra investigar uma mansão que tem fama de ser assombrada, por ter tido supostos rituais satânicos no passado.
Saturday Morning Mystery é uma boa sacada, colocando num filme de terror uma trupe igualzinha à do Scooby Doo – um casal de bonitinhos, uma menina inteligente de franja, um doidão e um cachorro, que andam numa van, e desvendam mistérios supostamente sobrenaturais.
A trama começa bem, mas se perde no meio – o momento da “água com lsd” quase põe tudo a perder. Felizmente, uma boa sucessão de inesperadas viradas de roteiro no terceiro ato levam o filme a um patamar de violência nunca visto em nenhum desenho da Hannah Barbera, e Saturday Morning Mystery volta a ser interessante, tomando um rumo bem diferente dos desenhos de Daphne, Velma e sua turma.
O filme, dirigido pelo desconhecido Spencer Parsons, não traz ninguém famoso no elenco. Josephine Decker, Ashley Spillers, Adam Tate e Jonny Mars fazem o quarteto principal.
Saturday Morning Mystery está longe de se tornar um novo clássico do terror. Mas pode ser uma boa opção para fãs de slasher cansados do “assassino da semana”.