Sétimo

setimoCrítica – Sétimo

Mais um filme argentino estrelado pelo Ricardo Darín – será que eles não tem outro ator na Argentina? 😉

Um advogado costuma fazer uma brincadeira com seus filhos: eles apostam quem vai do sétimo andar ao térreo de forma mais rápida, o pai, no elevador, ou as crianças, de escada. Só que um dia, os filhos desaparecem durante a brincadeira, sem deixar pistas.

Co-escrito e dirigido por Patxi Amezcua, Sétimo (Septimo, no original) é um bom suspense “hermano”. Não chega a ser um filme “essencial”, mas consegue segurar a tensão durante sua curta duração – pouco menos de uma hora e meia.

O grande trunfo de Sétimo está com o seu ator principal. Todo o filme é em cima de Ricardo Darín, e ele mostra – mais uma vez – porque é um dos maiores nomes do cinema argentino contemporâneo. Belén Rueda (O Orfanato) também está no elenco.

Por outro lado, o filme jogar tudo nas costas de Darín tem um problema: o roteiro poderia ter explorado outros personagens no rico microcosmo do prédio. Mas o contato com os outros moradores é muito superficial. Isso provavelmente enriqueceria a trama…

Não vou dar spoilers, mas vou dizer que achei o plot twist final incoerente. O personagem em questão não tem o perfil de quem agiria daquele jeito. Felizmente, não chega a estragar o filme.

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