Crítica – The Autopsy of Jane Doe
Pai e filho, ambos médicos legistas, são puxados para um mistério complexo ao tentar identificar o corpo de uma jovem mulher, que aparentemente abriga segredos obscuros.
Certas coisas são inexplicáveis. Ano passado a gente viu no circuito filmes fracos como Satânico e a refilmagem de Martyrs. E um bom filme como The Autopsy of Jane Doe (que, segundo o imdb, vai se chamar A Autópsia por aqui) não foi lançado no Brasil.
A direção é do norueguês André Øvredal, que fez o interessante The Troll Hunter. Øvredal disse que se interessou em fazer um terrorzão depois que viu Invocação do Mal no cinema. Felizmente ele conseguiu um bom roteiro!
The Autopsy of Jane Doe é um bom exemplo de filme pequeno e eficiente. Poucos atores, basicamente um único cenário, curta duração, efeitos especiais simples. Mas a história é bem conduzida e a tensão é crescente, e o resultado final é um filme de terror acima da média.
Uma coisa curiosa é ver que temos dois atores conhecidos no elenco. Digo isso porque seria um bom gancho para lançar o filme nos cinemas, né? Brian Cox (Red, Planeta dos Macacos: A Origem) e Emile Hirsch (Na Natureza Selvagem, Speed Racer) estão bem como o pai e o filho que trabalham na funerária. O diminuto elenco também tem Ophelia Lovibond num papel pequeno mas importante e Olwen Catherine Kelly como a Jane Doe do título.
Boa opção pra quem curte terror. Tomara que alguém lance por meios oficiais aqui no Brasil. Porque senão vou ter que comprar um blu-ray gringo, como tive que fazer com o Troll Hunter…