Sinopse (imdb): Uma mulher é deixada algemada ao marido morto como parte de uma trama de vingança doentia. Incapaz de se soltar, ela tem que sobreviver quando dois assassinos chegam para acabar com ela.
A princípio a gente lembra de Jogo Perigoso, do Mike Flannagan, onde a Carla Gugino fica algemada a uma cama e não tem como pedir ajuda. Mas a semelhança para por aí.
Till Death pode ser classificado como terror, mas não tem nada de sobrenatural, fantasmas ou monstros. O terror aqui é da vida real, é um jogo de sobrevivência – como a personagem vai conseguir escapar? Existe um plano de vingança por trás de tudo, o que torna o filme uma sequência de situações onde a protagonista precisa se virar pra sobreviver.
O roteiro é bem pensado. Quando vi o trailer, pensei “ué, por que ela não…” e parece que o roteirista já sabia que iam fazer perguntas assim, então tratou de amarrar essas possíveis pontas soltas mais na cara do espectador (mas teve um detalhe relativo a um pneu de carro que me pareceu uma falha de roteiro, felizmente nada grave).
O único nome do elenco a ser citado é Megan Fox, que é mais conhecida pela sua beleza do que pelo seu talento na atuação (tudo bem que ela escolhe alguns filmes que não precisam de muita atuação, como Transformers e Tartarugas Ninja). Mas ela não está mal aqui.
Tem uma coisa que me incomodou um pouco, que foi a maquiagem da Megan Fox. Ok, entendo que o diretor quis mostrar toda a beleza da sua protagonista, mas, caramba, ela está passando por maus bocados, e continua com a maquiagem linda linda linda. Entendo que não precisava chegar a uma Frances McDormand, mas podia ter segurado um pouco a maquiagem.
Não gostei do fim do filme, acho que ficou um pouco forçado demais, mas nada grave, nada que atrapalhe o bom resultado final. Com pouco menos de uma hora e meia, Till Death não é um grande filme, mas é uma diversão honesta de baixo orçamento.