Crítica – Tucker And Dale Vs Evil
Um filme slasher pode existir sem um assassino? Tucker And Dale Vs Evil mostra que sim!
Dois amigos caipiras estão indo passar as férias em uma velha cabana. Antes de chegar, cruzam com um grupo de jovens, que acham que a dupla e “do mal”. Isso é apenas o começo de uma série de mal-entendidos…
Filme de estreia do diretor Eli Craig, Tucker And Dale Vs Evil é uma boa comédia de humor negro. As mortes são todas acidentais, mas são violentas e compatíveis com os bons slashers – apesar de, às vezes, termos a sensação de estar vendo um desenho animado da época dos clássicos (e violentíssimos) Looney Toones ou Tom & Jerry.
O elenco todo é semi-desconhecido. Os dois protagonistas têm carreira na tv: Alan Tudyk (Serenity, V) e Tyler Labine (Dead Last, Reaper), e estão bem juntos, rola uma boa química e uma boa caracterização. Katrina Bowden, o principal papel feminino, também está na tv, como coadjuvante da série 30 Rock.
Não gostei da tentativa de deixar um gancho para uma possível continuação. Nada contra, o problema é que a trama precisou inventar um antagonista. E o filme é divertido justamente porque é todo feito de mal-entendidos.
Tucker And Dale Vs Evil não é essencial, claramente estamos diante de um filme “menor”. Mas que é divertido, não há dúvidas!
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Diferentemente de “Premonição” (Onde a Própria Morte é o Vilão) esse sim é um verdadeiro filme de terror sem vilões,legal,sempre imaginei se seria possível fazer um filme de terror sem um vilão,monstro,assassino,ou qualquer coisa do tipo.Parece ser bem legal,vou assistir.