Crítica – Um Clássico Filme de Terror
Sinopse (imdb): Cinco carpoolers viajam em um motorhome para chegar a um destino comum. A noite cai e, para evitar a carcaça de um animal morto, eles se chocam contra uma árvore. Quando eles voltam a si, eles se encontram no meio do nada. A estrada pela qual viajavam desapareceu e há apenas uma floresta densa e impenetrável e uma casa de madeira no meio de uma clareira, que descobrem ser o lar de um culto de arrepiar a espinha.
Dirigido pela dupla Roberto de Feo e Pablo Strippoli, Um Clássico Filme de Terror (A Classic Horror Story, no original) parece uma mistura de um monte de filmes de terror. Tem Midsommar, Louca Obsessão, Pânico na Floresta, O Albergue, O Homem de Palha, Evil Dead… As referências parecem um pouco exageradas, mas depois a gente descobre por que.
Gostei da fotografia do filme, que usa bem as cores e os cenários na floresta e na cabana. Também gostei da trilha sonora, algumas cenas ganham uma tensão maior com aquelas frases de violino.
Agora, o roteiro tem suas escorregadas. Ok, a gente sabe que terá clichês, afinal o próprio nome avisa que é uma “clássica história de terror”, então a gente sabe que vai seguir mais ou menos um certo formato. Mas mesmo a gente sabendo que alguns personagens estão lá só para morrer, os mesmos precisam de algum desenvolvimento. Porque, com zero desenvolvimento, a gente não se importa com eles. Ah, vai morrer? Pode morrer, ué.
(Isso sem falar de um “plot twist” que é telegrafado ainda na parte inicial do filme)
No elenco, só conhecia um nome, Matilda Lutz, que fez O Chamado 3 e Vingança. Também no elenco, Francesco Russo, Peppino Mazzotta, Yuliia Sobol, Will Merrick e Alida Baldari Calabria.
No geral, gostei bastante do resultado, mesmo com algumas escorregadas aqui e ali.