Sinopse (filmeb): Um assassino tem 24 horas para realizar uma missão e se redimir quando ganha uma segunda chance de seu empregador que o traz de volta à vida temporariamente, logo após ter sido morto no trabalho.
Dá pra desconfiar da divulgação de certos filmes. O cartaz de Um Dia Para Viver (24 Hours to Live, no original) fala “dos mesmos produtores de John Wick“. E quem são esses produtores? Isso é garantia de algo?
A direção é do cara de sobrenome impronunciável Brian Smrz. Fui ver o imdb do cara, taí mais uma semelhança com John Wick: Smrz também tem background como dublê. Infelizmente o resultado ficou bem abaixo dos filmes dos colegas ex dublês David Leitch e Chad Stahelski (John Wick, Atômica, Deadpool 2). Um Dia Para Viver é apenas um filme de ação genérico e esquecível. Bem, se podemos dizer uma coisa boa é que temos algumas sequências de ação bem filmadas, pelo menos isso.
Tudo é meio vagabundo, partindo da premissa básica de se trazer uma pessoa de volta à vida só para fazer uma pergunta – e deixar o cara escapar da maneira mais besta possível. E, na boa, ele nunca teria um relógio com contagem regressiva implantado no braço. E, na boa de novo, nenhum procedimento médico conseguiria a precisão de exatas vinte e quatro horas. Posso continuar com mais alguns “e na boa”, mas não precisa, né?
Assim, Um Dia Para Viver segue. Clichê atrás de clichê, tudo muito previsível. Ethan Hawke é um cara maneiro, mas não tem como salvar um filme desses. E Rutger Hauer aparece pouco, não vale ver o filme só por ele.
Resumindo, um filme genérico. Vai distrair apenas quem não for exigente.