Uma Lição de Amor
Um leitor daqui do blog sugeriu um filme que heu não tinha visto, I Am Sam, de 2001. Aí o cara me mandou uma cópia do dvd! Bem, filme visto. Vamos ao texto?
Sam (Sean Penn) é um deficiente mental que cria sozinho a filha Lucy (Dakota Fanning) – a mãe os abandonou no dia do nascimento. Quando Lucy faz sete anos, começa a intelectualmente ultrapassar seu pai e chama a atenção do serviço social, que tira de Sam a guarda da menina. Agora Sam, com a ajuda da advogada Rita (Michelle Pfeiffer), tem que recuperar a guarda na justiça.
Uma Lição de Amor (I Am Sam no original) poderia ser apenas mais um filme sobre deficientes mentais – temos que reconhecer que Hollywood adora o tema, tanto que rolou uma indicação ao Oscar de melhor ator para Penn por este filme. Mas alguns detalhes fazem dele um filme acima da média.
A primeira coisa a ser destacada é justamente o elenco, temos algumas atuações inspiradíssimas aqui. Sean Penn parece um verdadeiro deficiente mental, se heu não o conhecesse de dezenas de outros filmes, diria que ele era realmente doente. E, tão impressionante quanto Penn, temos uma Dakota Fanning de apenas sete anos trabalhando melhor que a maioria dos atores adultos por aí (por coincidência, poucos dias atrás vi The Runaways, onde Fanning mostra que já é adulta). Michelle Pfeiffer não brilha como os outros dois, mas pelo menos não atrapalha com a advogada Rita Harrison.
Outra coisa legal no filme são as inúmeras referências aos Beatles. Todas as músicas da trilha são regravações de Beatles, várias cenas e diálogos são citações aos Beatles. Até alguns nomes de personagens são tirados das canções, como Lucy Diamond e Rita Harrison.
(Curiosidade: a ideia inicial era usar as músicas originais, mas não conseguiram os direitos. Assim, pediram para vários artistas gravarem covers, mas mantendo o metrônomo no mesmo tempo, para não alterar o que já tinha sido filmado.)
Mas nem tudo é perfeito. Algumas situações são clichê demais. Sam é um ótimo pai, enquanto Rita é uma péssima mãe. E o fim do filme é água com açúcar demais…
Mesmo assim, o filme tem um ritmo envolvente e nem parece que o filme tem mais de duas horas. Vale a pena!
Vi esse filme num passado distante e realmente é muito bom. Ia comentar no seu texto sobre filmes de rock, mas acabei esquecendo. Tenho a trilha sonora dele em cd se interessar.
Abraço e sucesso pro Blog.