Indicados ao Oscar 2012

Indicados ao Oscar 2012

Chegou a hora do burburinho entre cinéfilos – saiu a lista dos indicados ao Oscar 2012!

O fato de um filme ser indicado para o Oscar não o torna obrigatoriamente um bom filme. Mas não deixa de ser uma lista interessante para aqueles que querem se atualizar com o cinema hollywoodiano contemporâneo.

Pensando nisso, vou fazer alguns comentários sobre alguns indicados. Lembrando que, como só vi alguns deles, vou ter que dar muitos palpites – e depois posso descobrir que palpitei errado… 😉

Só vou falar sobre algumas categorias. Quem quiser ver a lista completa, está aqui: http://www.imdb.com/oscars/nominations/

Vamos aos indicados?

Melhor filme:

O Artista
Os Descendentes
Cavalo de Guerra
O Homem que Mudou o Jogo
A Árvore da Vida
Meia Noite em Paris
Histórias Cruzadas
A Invenção de Hugo Cabret
Tão Forte e Tão Perto

Desses aí, só três passaram no Brasil: Meia Noite em Paris, que é muito bom, mas não tem cara de ganhador de Oscar; A Árvore da Vida, chaaato, adorado pelo povo cabeça, e que também não deve ganhar; e Cavalo de Guerra, que está em cartaz e heu ainda não tive tempo de assistir.
Aguardo ansiosamente por A Invenção de Hugo Cabret, fantasia dirigida por Scorsese, e também estou muito curioso com O Artista, filme francês mudo e em preto e branco, apesar de ter sido realizado ano passado. Se heu fosse apostar, seria em um desses dois.
Ainda na lista tem dois que não me interessaram quando vi os trailers: Os Descendentes e Histórias Cruzadas. Tampouco me interessei por O Homem que Mudou o Jogo. Mas agora vou procurar os três.
Por fim, admito que nunca tinha ouvido falar de Tão Forte e Tão Perto

Melhor diretor:

Martin Scorsese (A Invenção de Hugo Cabret)
Michel Hazanavicius (O Artista)
Alexander Payne (Os Descendentes)
Woody Allen (Meia Noite em Paris)
Terrence Malick (A Árvore da Vida)

Nem dá pra palpitar aqui. Scorsese passou anos sendo ignorado pela academia e ganhou seu primeiro Oscar há pouco tempo, em 2007, por Os Infiltrados. Talvez a Academia queira dar outro prêmio para ele, pelos muitos anos de bons serviços. Woody Allen também tem um currículo brilhante e não seria mal se ganhasse mais um (ele já tem pelo roteiro de Hannah e Suas Irmãs e direção e roteiro de Noivo Neurótico, Noiva Nervosa ), mas, sei lá, o vejo afastado desse burburinho de Oscar. Não gostei do trabalho de Terrence Malick, mas o cara é queridinho. O filme de Alexander Payne está badalado, mas talvez ele seja alternativo demais. E Michel Hazanavicius tem uma carreira promissora, acredito que ele tem um grande futuro, mas acho difícil um estreante ganhar de tantos feras.

Melhor ator:

Demián Bichir
George Clooney
Brad Pitt
Gary Oldman
Jean Dujardin

Se a gente seguir a lógica do Globo de Ouro, George Clooney leva para casa o seu segundo Oscar (ele ganhou em 2005, por Syriana). Não vi o filme de Brad Pitt, mas ficaria feliz se ele ganhasse – o considero um grande ator, e ele nunca ganhou Oscar. Também gosto de Gary Oldman, outro que não tem Oscar.

Melhor atriz

Glenn Close
Viola Davis
Rooney Mara
Meryl Streep
Michelle Williams

Pelo que a gente lê por aí, o prêmio já tem o nome da Meryl Streep, pela sua interpretação de Margareth Thatcher no filme A Dama de Ferro. Bem, se for, não será surpresa, ela já foi indicada dezessete vezes (ganhou “só” duas vezes).

Melhor ator coadjuvante

Kenneth Branagh (Sete Dias com Marilyn)
Jonah Hill (O Homem Que Mudou o Jogo)
Nick Nolte (Guerreiro)
Christopher Plummer (Toda Forma de Amor)
Max von Sydow (Tão Forte e Tão Perto)

Melhor atriz coadjuvante

Bérénice Bejo (O Artista)
Jessica Chastain (Histórias Cruzadas)
Melissa McCarthy (Missão Madrinha de Casamento)
Janet McTeer (Albert Nobbs)
Octavia Spencer (Histórias Cruzadas)

Não tenho ideia sobre atores e atrizes coadjuvantes, não vi nenhum dos filmes…

Melhor Roteiro Original

O Artista
Missão Madrinha de Casamento
Margin Call – O Dia Antes do Fim
Meia-Noite em Paris
A Separação

Me parece que a briga fica entre O Artista e Meia-Noite em Paris. Mas é chute.

Melhor Roteiro Adaptado

Os Descendentes
A Invenção de Hugo Cabret
Tudo pelo Poder
O Homem Que Mudou o Jogo
O Espião Que Sabia Demais

Se tem um prêmio que não tenho a menor ideia este ano, é o de Roteiro Adaptado. Por mim, os cinco candidatos estão aptos.

Melhor filme de animação

Chico & Rita
Rango
A Cat in Paris
O Gato de Botas
Kung Fu Panda 2

Achei estranho não ver As Aventuras de Tintin aqui, acho que merece mais do que O Gato de Botas e que Kung Fu Panda 2. E não conhecia nem Chico & Rita nem A Cat in Paris. Mas acho que o Oscar vai pra Rango

Filme estrangeiro

Bullhead – Bélgica
Monsieur Lazhar – Canadá
A Separação – Irã
Footnote – Israel
In Darkness– Polônia

Não vi nenhum. Mas em todo lugar só se fala do filme iraniano. Pena, preferia ver Tropa de Elite 2 e A Pele Que Habito nesta lista.

Canção Original

Man or MuppetOs Muppets – Música e Letra de Bret McKenzie
Real in Rio – Rio – Música de Sergio Mendes e Carlinhos Brown e letra de Siedah Garrett

Apesar de gostar do desenho que tem o nome da cidade onde nasci, estou na torcida pelos Muppets – lembrem-se que é o Sheldon (Jim Parsons) na tela!

Trilha sonora

As Aventuras de Tintim – John Williams
O Artista – Ludovic Bource
A Invenção de Hugo Cabret – Howard Shore
O Espião que Sabia Demais – Alberto Iglesias
Cavalo de Guerra– John Williams

Alguém sabe quantas vezes John Williams já concorreu ao Oscar? Segundo o imdb, foram 41 vezes (ganhou cinco), mas não sei se já conta as duas indicações deste ano. Acho que ele leva por As Aventuras de Tintim.

Efeitos visuais

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2
A Invenção de Hugo Cabret
Gigantes de Aço
Planeta dos Macacos: A Origem
Transformers: O Lado Oculto da Lua

Taí, nenhum dos filmes destoa. Mas acho que Planeta dos Macacos e seu “macaco-ator-digital” leva. Pelo menos é o que mais merece.

Alvin e os Esquilos 3

Crítica – Alvin e os Esquilos 3

Férias com as crianças, cinema é a maior diversão. Pena que nem sempre com um bom filme.

Dave (Jason Lee) viaja com os seis esquilinhos cantores num cruzeiro. Mas uma peraltice de Alvin faz os esquilos virarem náufragos em uma ilha deserta.

A animação dos esquilinhos é muito bem feita, assim como os arranjos das músicas. Mas…

Além da trama clichê e dos personagens caricatos e unidimensionais, confesso que o efeito “gás hélio” na voz dos esquilos pode ser bonitinho da primeira vez que a gente ouve, mas enche o saco antes da metade do filme.

Para não dizer que nada se salva, gostei da dupla personalidade do esquilo Simon. Pena que os antagonistas mal desenvolvidos coloquem tudo a perder.

Ainda tem outro problema: a concorrência. Hoje em dia são muitas as opções de excelente qualidade pra criançada ver nos cinemas. Alvin e os Esquilos 3 nem é tão ruim, mas perde feio pra outras opções em cartaz.

Divertido pra criançada, mas dispensável para os pais…

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Se você gostou de Alvin e os Esquilos 3, o Blog do Heu recomenda:
Operação Presente
Os Muppets
Os Smurfs

Errata – Off Topic – TBBT

Errata – Off Topic – Livro Review – 101 Sci-Fi Movies you must see before you die

Prezados leitores,

Por algum acidente do wordpress, um texto meu sobre um livro, escrito para o site The BalacBaco Theory, foi publicado aqui.

Para quem ficou curioso sobre o texto ou sobre o site, aqui está o link:

http://tbbt.com.br/review-livro-101-sci-fi-movies-you-must-see-before-you-die/

Peço desculpas pela confusão. Em breve volto aos filmes!

Valheu!

Jackboots on Whitehall

Crítica – Jackboots on Whitehall

Um filme de Segunda Guerra Mundial protagonizado apenas por bonecos, mostrando uma realidade paralela onde Hitler invadiu a Inglaterra, e ainda por cima com vozes de vários atores legais? Ei, isso pode ser legal!

A trama é mais ou menos isso aí. Nazistas invadem Londres, e Churchill foge para a Escócia, com a ajuda do fazendeiro Chris (Ewan McGregor), que não pode ser soldado porque tem mãos grandes demais.

Falei que poderia ser legal, né? Mas não é. Jackboots on Whitehall tem um grave problema: é uma comédia com poucas piadas. Acho que só consegui rir no momento “Mel Gibson”, o resto do filme é bobo e sem graça. Chega a ter momentos sérios e solenes, como a cena onde eles cantam “Jerusalem”.

Tem mais: a animação é amadora demais. Os bonecos parecem barbies e kens comuns, só alguns têm a aparência de personagens históricos, como Churchill. E a movimentação deles é muito tosca. A gente espera algo do nível de um Thunderbirds ou Team America, mas Jackboots on Whitehall é bem inferior.

Pena, porque o elenco é invejável: Ewan McGregor, Rosamund Pike, Richard E. Grant, Timothy Spall, Tom Wilkinson, Alan Cumming, Dominic West, Richard Griffiths e Richard O’Brien, dentre outros.

Os irmãos escoceses Edward e Rory McHenry vão ter que se esforçar mais no seu próximo filme, porque esta estreia ficou devendo…

Off Topic – Heu & Ultraje a Rigor

Off Topic – Heu & Ultraje a Rigor

Amigos leitores, sei que este é um blog de cinema, mas vou pedir licença para um breve texto de outro assunto. Ontem teve um show do Ultraje a Rigor aqui no Rio, na Fundição Progresso. E tive a honra de fazer uma canja tocando teclado em três músicas!

Sou fã do Ultraje desde a minha adolescência. Lembro quando comprei o compacto Eu me Amo / Rebelde Sem Causa; lembro da expectativa para o lançamento do primeiro Lp em 1985.

Sempre fui fã de rock nacional anos 80, já tive até uma banda no estilo (Perdidos na Selva). E sempre achei Ultraje uma das melhores da época. Os anos se passaram, e digo que o Ultraje foi a banda que “envelheceu melhor”. Algumas bandas boas seguiram, mas mudaram de estilo; outras acabaram e voltaram em edições caça-níqueis. O Ultraje nunca acabou, e sempre continuou com o “bom e velho rock’n’roll”.

(Ok, depois do terceiro disco, houve pouca coisa boa de material inédito. Mas o que veio tinha qualidade!)

Não me lembro como conheci a lista de discussão de fãs do Ultraje, também não lembro exatamente quando entrei pra lista. Mas sei que na época da gravação do Acústico MTV (2005), heu já conhecia o Roger e já era “da galera do fã-clube” – fui pra São Paulo pra assistir a gravação, e estava no meio do fã-clube “Os Invisíveis”. Apareço algumas vezes na plateia do dvd… Que, aliás, considero o melhor acústico feito aqui no Brasil.

O último show deles aqui no Rio tinha sido há muito tempo atrás, no Circo Voador. Agosto de 2006 – 5 anos! E posso dizer que foi um dos melhores shows da minha vida (e olha que já vi muito show!).

Agora, para este show de 2011, rolava uma grande expectativa da minha parte, porque mr. Roger tinha dito que heu poderia tocar com eles. Isso seria a realização de um grande sonho – estar no palco tocando junto com uma das minhas bandas favoritas! E, de quebra, para uma plateia estimada em 4 mil pessoas!

A noite foi inesquecível! Mais uma vez, obrigado, Roger! Obrigado, Marcus Kleine, Bacalhau, Mingau e Ricardinho! Valheu pela ajuda na logística, Dantas! Obrigado pela paciência, Trovão! E obrigado a todos os Invisíveis, presentes ontem ou não!

😀

Aqui está o video de um dos momentos mais legais da minha vida como tecladista de rock:

http://www.youtube.com/watch?v=VTXG3e0lNo0

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Agora chega, vamos voltar a cinema. Ainda hoje, publicarei mais um Top 10!

Doghouse

Crítica – Doghouse

Não sei por que motivos, alguns filmes passam quase desapercebidos por aqui. Não são lançados nos cinemas, e se são lançados em dvd, isso acontece de maneira discreta. Mais: sites de notícias sobre filmes os ignoram. Isso aconteceu com 4.3.2.1, bom filme que heu vi no fim do ano passado (e não conheço mais ninguém que viu); o mesmo digo sobre este Doghouse.

Um grupo de amigos – todos homens – vão viajar para uma cidadezinha pequena pra ajudar um deles a superar o divórcio. Mas ao chegarem lá, descobrem que um vírus infectou todas as mulheres a as tranformou em uma espécie de zumbi canibal.

Doghouse tem um clima trash delicioso! O filme fica naquela linha entre o terror e a comédia de humor negro. Algumas cenas são assustadoras, mas, no geral, é divertidíssimo. Rolam muitas piadas politicamente incorretas sobre o assunto “homens vs mulheres”.

Ok, algumas piadas são bobas – eles vestidos de mulher parece uma cópia sem graça da famosa cena de Todo Mundo Quase Morto. Mas, de um modo geral, o roteiro do estreante Dan Schaffer acerta em dividir a ação entre os vários personagens. Não há exatamente um protagonista, o filme é dividido pelo grupo, cada um com sua personalidade, cada um com as suas situações.

O elenco é cheio de gente pouco conhecida aqui. Na verdade, só reconheci dois atores, Stephen Graham, de Snatch, e Noel Clarke, do já citado 4.3.2.1. Mas o grupo funciona bem, como falei, gostei da dinâmica entre os personagens. E sobre as mulheres, bem, tirando a motorista do ônibus, todas as outras estão sob o efeito do vírus…

O filme tem gore na quantidade certa, e uma coisa incomum: mulheres infectadas meio zumbis, mas ainda sexy. Isso não se vê todos os dias!

O diretor Jake West dirigiu em 2005 um outro filme, chamado Evil Aliens. Já estou baixando…

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Se você gosyou de Doghouse, o Blog do Heu recomenda:
Matadores de Vampiras Lésbicas
Todo Mundo Quase Morto
Fido – O Mascote
Planeta Terror

Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas

Crítica – Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas

Não sei por que, nunca fui muito fã da série Piratas do Caribe. Vi todos os filmes no cinema, são bons filmes de aventura, mas, sei lá, não estava ansioso pelo quarto filme. Mas como amigos recomendaram, fui ao cinema ver qualé.

O capitão Jack Sparrow reencontra uma mulher do seu passado, que acaba o colocando em um uma corrida entre ingleses, espanhois e o temido pirata Barba Negra, atrás da Fonte da Juventude de Ponce de Leon.

É uma continuação, mas é também meio que um “reboot” da série. Alguns personagens foram trocados, assim como o diretor. Sai Gore Verbinski, que dirigiu os três primeiros (e recentemente fez a animação Rango), entra Rob Marshall, mas conhecido pelos musicais Chicago e Nine.

No elenco, o Jack Sparrow de Johnny Depp dividia o posto de protagonista com o casal formado por Keira Knightley e Orlando Bloom. Os dois não estavam agradando os fãs, então foram cortados – agora Depp tem espaço para brilhar sozinho. Não tenho nada contra Knightley e Bloom, mas é inegável que o carisma de Jack Sparrow é muito maior.

Mas Sparrow não está sozinho. O Barbossa de Geoffrey Rush também está ótimo, e foram introduzidos novos personagens para acompanhar Sparrow. Penelope Cruz e Ian MacShane funcionam bem como Angelina (um contraponto romântico para Sparrow) e Barba Negra. E Keith Richards volta em uma ponta, novamente como o pai de Sparrow (Depp nunca negou que se inspirou nos trejeitos de Richards para criar seu personagem).

São bons atores e bons personagens, mas o roteiro se estende demais por cenas desnecessárias, e o filme fica cansativo com suas duas horas e dezesseis minutos. Algumas sequências são muito boas, como a fuga de Sparrow no início do filme, ou toda a parte das sereias. Mas por outro lado, achei desnecessária a participação dos espanhois, pouco importantes para a trama; assim como o romance do novo casal, a sereia e o religioso -acho que eles devem voltar no provável próximo filme.

“Ué, próximo? Será que vai ter um quinto filme?” Rola uma cena depois dos créditos que deixa claro que existe a intenção de mais. Enquanto houver ouro pelas bilheterias dos sete mares, a franquia não vai morrer…

Enfim, vai divertir os fãs da franquia, e também quem curte um bom filme de aventura. Mas poderia ser melhor.

p.s.: Rola uma cena depois, mas definitivamente isso não é divulgado. Vi o filme no Via Parque, e fui o único dentro da sala de cinema até o fim dos créditos…

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Se você gostou de Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas, o Blog do Heu recomenda:
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

As Múmias do Faraó
Viagem ao Centro da Terra

13 O Jogador

Crítica – 13 O Jogador

Um jovem com problemas financeiros assume a identidade de um homem morto por overdose, e acaba envolvido em um proibido torneio de roleta russa, com direito a apostas e prêmios milionários.

A premissa de 13 O Jogador é interessante – o torneio ultra secreto de roleta russa. O filme funciona bem até o meio, quando começa a escorregar, e o fim quase põe tudo a perder.

13 O Jogador é uma refilmagem de 13 Tzameti, filme francês realizado pelo mesmo diretor russo Géla Babluani. O roteiro original foi escrito por ele, que contou com uma parceria para o roteiro da refilmagem. Não vi o original e fiquei curioso – será que tem um fim melhor que esse?

A construção do clima do torneio é bem legal. Os personagens são bem escritos, tanto os competidores quanto os apostadores. O personagem de Michael Shannon é insuportável, mas acho que era pra ser assim…

O elenco é impressionante. O protagonista é o quase desconhecido Sam Riley (que foi Ian Curtis, do Joy Division, em Control), mas o time de coadjuvantes conta com nomes como Jason Statham, Mickey Rourke, Ben Gazarra, Michael Shannon, Ray Winstone e Emmanuelle Chriqui. Todos têm papeis pequenos, pra vocês verem como o elenco é estranho, tenho a impressão que Alexander Skarsgård, o vampiro Eric de True Blood, tem um papel maior que a maior parte desses nomes.

Fiquei curioso, mas não sei se vou ter paciência de procurar o original. 13 O Jogador é legal, mas não me empolgou tanto assim…

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Se você gostou de 13 O Jogador, o Blog do Heu recomenda:
O Segredo da Rua Ormes
Os Mercenários
The Big Bang

Top 10: Os Favoritos do Heu!

Top 10: os favoritos do Heu!

Já tenho 43 Top 10 aqui no blog, mas nunca fiz aquele que deveria ter sido o primeiro de todos: os meus favoritos!

Aí, semana passada, comecei a fazer o curso “O Cinema e a Arte da Crítica“, ministrado pelo meu amigo Marcelo Janot, crítico, dj e tricolor. Na primeira aula, o Janot pediu pra que cada um fizesse uma lista dos seus 10 filmes favoritos. Claro que pensei em transformar o “dever de casa” num Top 10, mas… caramba, nunca tive um Top 10 tão difícil!

Em primeiro lugar, criei uma regra: não repetir diretor. Se fosse repetir, a lista ia passar de 100 títulos. Porque, passando os olhos pela minha coleção de dvds, já listei quase 50 – sem repetir diretor…

Aí vem a parte difícil. Escolher dentre tantos os que seriam os 10 mais. Quase abri uma excessão e fiz um Top 40. Mas, não! Aceitei o desafio, e criei o Top 10!

Mas, admito que estes outros trinta filmes poderiam ter entrado no Top 10, sem ordem de preferência: O Vingador do Futuro (Paul Verhoeven), Evil Dead (Sam Raimi), Os Irmãos Cara de Pau (John Landis), Boogie Nights (Paul Thomas Anderson), O Balconista (Kevin Smith), Era uma vez na América (Sergio Leone), Short Cuts (Robert Altman), Dublê de Corpo (Brian De Palma), O Enigma de Outro Mundo (John Carpenter), Coração Satânico (Alan Parker), O Quinto Elemento (Luc Besson), Labirinto do Fauno (Guillermo Del Toro), O Senhor dos Aneis (Peter Jackson), Laranja Mecânica (Stanley Kubrick), Curtindo a Vida Adoidado (John Hughes), Gremlins (Joe Dante), O Jovem Frankenstein (Mel Brooks), Top Secret (Zucker – Abrahams – Zucker), Clube da Luta (David Fincher), Hellraiser (Clive Barker), Watchmen (Zack Snyder), Os Caçadores da Arca Perdida (Steven Spielberg), À Espera de um Milagre (Frank Darabont), Delicatessen (Jean Pierre Jeunet), Apocalipse Now (Francis Ford Coppola), Snatch (Guy Ritchie), Trainspotting (Danny Boyle), Touro Indomável (Martin Scorsese), Monstros S.A. (pra representar a Pixar) e um Monty Python qualquer.

(E ainda tô deixando muita gente boa de fora, como James Cameron, Tim Burton, Roman Polanski, Woody Allen, Álex de la Iglesia, Neil Marshall, Christopher Nolan, Richard Linklater, George Romero, Tony Scott, Bryan Singer, Edward Wright, Rob Zombie… E se for procurar, devo ter esquecido um monte!)

Resumindo: “hoje”, meu Top 10 é o que segue abaixo. Mas amanhã pode mudar, ou pode entrar outro filme de cada diretor citado…

(Acho que quem acompanha este blog vai ver uma certa coerência na minha lista – pelo menos assim espero!)

Um último comentário: quase sempre penso no diretor quando vejo um filme. Por exemplo, Cães de Aluguel está lá na lista, mas, hoje, quando penso em Cães de Aluguel, penso junto em Pulp Fiction, Jackie Brown, Grande Hotel, Kill Bill, À Prova de Morte e Bastardos Inglórios. Mas, curiosamente, com 4 dos 5 primeiros da lista penso só nos filmes, a carreira dos diretores pouco importa…

Ah, sim, a foto acima não tem nada a ver com cinema. Mas gostei dela, e é uma foto recente – foi tirada 10 dias atrás, na minha festa de aniversário de 40 anos!

Em ordem decrescente…

10. A Outra Face (John Woo)

Heu já era fã do John Woo pelos seus filmes chineses, como The Killer e Bala na Cabeça. Nos Estados Unidos, ele virou um dos melhores diretores de filmes de ação da história. A Outra Face é seu melhor filme americano, uma trama absurda cheia de imagens antológicas com tiroteios, explosões e pombas em câmera lenta. Recentemente, Woo voltou a filmar na China, fez o épico A Batalha dos 3 Reinos.

9. O Grande Lebowski (Irmãos Coen)

Acho que Um Homem Sério é o único filme que não gostei dos irmãos Joel e Ethan Coen. Sou fã dos outros 14 filmes que vi deles. E, se é pra escolher um, fico com o genial O Grande Lebowski, com personagens sensacionais sendo interpretados por um elenco inspiradíssimo: Jeff Bridges, John Goodman, Steve Buscemi, Julianne Moore, e ainda tem o John Turturro numa ponta maravilhosa.

8. Brazil – O Filme (Terry Gilliam)

Terry Gilliam já mostrara sua genialidade ao ser um dos integrantes do Monty Python, uma das melhores coisas na história do humor no cinema. E depois se firmou como um excelente diretor, cheio de filmes bons no currículo. Fiquei na dúvida, quase escolhi 12 Macacos, mas preferi este Brazil – O Filme, onde um burocrata vira um inimigo do Estado num mundo retro-futurista.

7. Blade Runner (Ridley Scott)

Se pudesse escolher dois, aqui entrariam Alien e Blade Runner, dois clássicos incontestáveis. Apesar de ser muito fã da franquia Alien, fiquei com Blade Runner, apesar de ter uma história pessoal curiosa com o filme (não gostei da primeira vez que vi no cinema, ainda nos anos 80). Direção de arte impecável e trilha sonora excepcional em uma das melhores ficções científicas da história.

6. Um Drink No Inferno (Robert Rodriguez)

Todo mundo que acompanha o blog sabe que sou fã do Robert Rodriguez, tanto pelos seus filmes infantis (A Pedra Mágica, Shark Boy & Lava Girl) quanto pelos seus filmes “adultos” (Sin City, Planeta Terror, Machete). E o melhor, na minha humilde opinião, é este Um Drink No Inferno, com roteiro de um tal de Quentin Tarantino. Talvez seja a melhor “reviravolta de roteiro” da história – o filme começa num estilo e termina noutro completamente diferente.

5. Quase Famosos (Cameron Crowe)

O filme definitivo para quem gosta de rock’n’roll dos anos 70. Um adolescente se passa por repórter da Rolling Stone e passa a acompanhar uma banda na estrada. Trilha sonora excelente, tanto na escolha de músicas da época quanto nas músicas da banda fictícia Stillwater (os atores ensaiaram por seis semanas, como se a banda fosse real) – como poucas vezes na história de Hollywood, a banda parece realmente uma banda na tela.

http://blogdoheu.wordpress.com/2009/03/25/quase-famosos/

4. A Fera do Rock (Jim McBride)

A cinebiografia do pianista de rock’n’roll Jerry Lee Lewis, interpretado por um Dennis Quaid perfeito, careteiro e exagerado como o pianista, e que estudou piano para aparecer tocando no filme. Mais: é um dos principais motivos por heu tocar piano! Depois de ver A Fera do Rock, na época do lançamento, intensifiquei meu estudo de piano – pena que nunca consegui chegar aos pés do que o Jerry Lee Lewis tocava…

3. A Pequena Loja dos Horrores (Frank Oz)

Falo da refilmagem de 1986, não do original de Roger Corman, da década de 60, sobre uma planta carnívora que veio do espaço. A história é boa, o elenco está sensacional, a direção de arte é fenomenal, e a planta carnívora cresce, se movimenta, pula, fala e canta, numa época sem efeitos computadorizados – com movimentos labiais perfeitos! De quebra, uma das melhores trilhas sonoras da história.

http://blogdoheu.wordpress.com/2009/02/01/a-pequena-loja-dos-horrores/

2. Cães de Aluguel (Quentin Tarantino)

Admito que sou muito fã do Tarantino, gosto de todos os seus filmes (menos À Prova de Morte, que tem seus pontos altos, mas o resultado final é fraco). E, se é pra escolher um, fico com a crueza seu primeiro, Cães de Aluguel. Diálogos geniais, elenco bem escolhido e muito, muito sangue nesta obra prima do cinema violento. Pulp Fiction também poderia estar aqui na lista…

1. Guerra nas Estrelas (George Lucas)

Falo da primeira trilogia, a trilogia clássica – Guerra nas Estrelas (o início de tudo), O Império Contra-Ataca (o melhor, segundo critérios técnicos) e O Retorno do Jedi (o meu favorito, pela época que vi). Uma saga intergalática e atemporal que mudou a história do cinema. A trilogia nova tem seus bons momentos, mas não chega aos pés. May the Force be with you – always!

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p.s.: dos 40 filmes citados nesta lista, 18 não têm críticas ainda aqui no blog… Providenciarei!

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Se você gostou do Top 10: Os Favoritos do Heu!, o Blog do Heu recomenda os outros Top 10 já publicados aqui:
filmes de zumbi
filmes com nomes esquisitos

filmes sem sentido
personagens nerds
estilos dos anos 80
melhores vômitos
melhores cenas depois dos créditos
melhores finais surpreendentes
melhores cenas de massacre
filmes dos ano 80 e 90 nunca lançados em dvd no Brasil
estilos de filmes ruins
casais que não convencem
musicais para quem não curte musicais
melhores frases de filmes
melhores momentos de Lost
maiores mistérios de Lost
piores sequencias
melhores filmes de rock
melhores filmes de sonhos
melhores filmes com baratas
filmes com elencos legais
melhores ruivas
melhores filmes baseados em HP Lovecraft
filmes que vi em festivais e mais ninguém ouviu falar
Atores Parecidos
Atrizes Parecidas
filmes de lobisomem
melhores trilogias
filmes de natal
melhores filmes de 2010
coisas que detesto nos dvds
melhores filmes da década de 00
filmes de vampiro

melhores diabos
cenas de sexo esquisitas

ficção cientifica ou não ficção científica

filmes de vingança

marcos nos efeitos especiais
filmes estrangeiros que fazem referência ao Brasil

personagens que morreram e voltaram

filmes de macho
filmes de máfia
visual deslumbrante

Curso “O cinema e a arte da crítica”

Curso “O cinema e a arte da crítica”

Notícia interessante para os meus leitores (o meu blog tem leitores?)!

Hoje começarei o curso “O cinema e a arte da crítica”, ministrado pelo grande amigo Marcelo Janot, crítico de cinema, jornalista e dj (e tricolor nas horas vagas).

Serão 4 terças feiras. Vamos ver se muda algo por aqui!

http://www.polodepensamento.com.br/sec_cursos_view.php?id=329